ECOS, INTRIGAS E COGITAÇÕES À VOLTA DO IX° CONGRESSO DA JMPLA

 


Com o advento do XI° Congresso da JMPLA a realizar-se em Novembro deste ano, começaram os ecos, intrigas e cogitações sobre estratégias políticas e prováveis candidatos à substituição de Crispiniano dos Santos que, segundo opinião de alguns membros da direcção e militantes de base da JMPLA (a todos os níveis), terá levado a organização ao abismo político. 

Sendo certo que a JMPLA precisa de ser redinamizada para recuperar a sua mística, pujança política e melhorar a sua capacidade mobilizadora, um novo líder dinâmico, vigorante, perspicaz e políticamente íntegro, deverá emergir entre seus correligionários políticos. 

Devemos olhar para JMPLA (viveiro de quadros e dirigentes do MPLA) com imparcialidade política, mas sem descurarmos as qualidades políticas, académico-científicas e relacional dos putativos substitutos de Crispiniano dos Santos, que deverá cessar o seu mandato neste ano.



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Na corrida ao máximo cadeirão da JMPLA, há cogitações de várias candidaturas, - candidaturas estas que já começaram a atiçar as intrigas entre apoiantes de uns e outros prováveis candidatos à liderança da organização juvenil do MPLA. 

Os Estatutos da JMPLA estabelecem os critérios e requisitos para as candidaturas ao cargo de 1.° Secretário Nacional da JMPLA, logo, não deve haver intrigas e celeumas à volta das prováveis candidaturas. O que se pretende é que sejam eleitos os melhores quadros e dirigentes da JMPLA para o novo Secretariado Executivo deste organismo juvenil e estratégico do MPLA. 

Além do que está explicitamente consagrado nos Estatutos da JMPLA, relativamente as candidaturas para assunção de cargos electivos, dever-se-á ter em conta outros aspectos subjacentes à tais candidaturas, - que na verdade política estão implícitas à elas e aos putativos candidatos à sucessão de Crispiniano dos Santos, nomeadamente:

1. Capital político;

2. Capital académico;

3. Capital social;

4. Capital ético-moral. 

5. Capital financeiro/económico;

Um bom político é aquele que não mede esforços e nem cruza os braços para a realização do bem-comum, -  é aquele que apesar das dificuldades, procura criar as condições possíveis. Um bom político é aquele que tudo faz para alcançar o poder, exerce tal poder e tudo faz para o manter.

Segundo Platão, "o melhor governo é o da sabedoria, da razão e da inteligência". Assim, devem ser líderes os quadros com melhor preparação ou instrução política e académica. 

Um bom líder é aquele que tem carisma e eloquência; é aquele que é congregador, sociável e audacioso. Um bom líder é aquele que é construtor de pontes entre seus correligionários e oponentes (quer no plano da política nacional, bem como no plano da política externa).

O bom político não deve viver da política. Deve, sim, viver para a política; viver para realizar as aspirações da colectividade e viver para o interesse público. 

Um bom líder político é aquele que deve servir a coletividade, e não aquele que, ao invés de servir a comunidade, serve-se a si próprio. Portanto, o candidato que financeira e economicamente estiver melhor que os outros concorrentes, caso seja o vencedor da eleição, pode ter menos probabilidade de mexer no dinheiro da organização. Ou seja, o risco de uma gestão danosa será relativamente reduzido. 

É fundamental que o líder tenha discernimento político, social e cultural. 

Para Aristóteles, "a política está ao serviço da moral: as leis devem conduzir a virtude do bom cidadão e, se possível, ainda mais, a virtude (suprema) do homem de bem. O Estado não é, portanto, um fenómeno político ou jurídico: o Estado é, e deve ser, um Estado ético, um fenómeno moral e religioso".

Carlos Joaquim (Doutorando em Ciências Sociais na Especialidade de Ciência Política; Mestre em Ciência Política e Administração Pública e Docente universitário).

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