À primeira vista, a foto pode sugerir que o encontro teve lugar em Luanda ou noutra localidade angolana.
Mas, não!
Disponibilizada pelo CIPRA (o que quer dizer que na Presidência da República mata-se a cobra e mostra-se o pau), a foto retrata o momento em que o Presidente. João Lourenço é saudado por um alto dignitário chinês.
Como se vê, o anfitrião tem atrás de si apenas quatro indivíduos, ao passo que João Lourenço tem a “escoltá-lo” um batalhão de pessoas.
O que quer dizer que, apesar de ser o segundo país mais populoso do mundo (só suplantada pela Índia), a China não ombreia com Angola quando se trata de reunir delegações oficiais.
Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762
A elevada e despropositada “escolta” que João Lourenço levou à China desmente a narrativa de cofres vazios que o Governo se esforça por vender aos angolanos.
Para ir mendigar, como foi o caso, o reescalonamento da dívida e implorar financiamentos para a construção do Metro de Superfície de Luanda (os alemães da Siemens já foram descartados?), Refinaria do Lobito ou Sonangol, João Lourenço não precisaria de levar todos os membros do Governo e respectivos directores de gabinetes e secretárias.
O elevado número de pessoas que o Presidente João Lourenço incorpora nas delegações que leva ao estrangeiro não desmente, apenas, a narrativa dos cofres vazios. Mostra que ao Presidente angolano é prazeroso mostrar ao mundo que é um poderoso chefe, atrás de qual se acotovela uma numerosa manada.
Na verdade, dar tareia numérica aos chineses, no seu próprio terreno, é algo que só está ao alcance daqueles que lidam com o erário como se fosse sua propriedade privada.
Os custos da deslocação de tão numerosa caravana à China devem suplantar financiamentos, ali pedidos, para determinados empreendimentos.
Graça Campos
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários