Cenário de abuso de poder na província do Bengo



 Na província do Bengo, um caso de abuso de poder está sendo amplamente discutido. Arlindo João Paulo, Diretor do Magistério Kimamuenho, além de ocupar esse cargo, também é chefe do Departamento de Informação e Propaganda do Comité Provincial do Partido MPLA.


Recentemente, Arlindo João Paulo foi presenteado com um veículo novo, um Land Cruiser, conhecido popularmente como "18 província". No entanto, é importante ressaltar que ele já possui um veículo Hilux, que recebeu quando assumiu o cargo de diretor da escola.



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Enquanto isso, na mesma instituição de ensino, existem coordenadores de curso que residem na periferia de Luanda, nos bairros do Kilamba e arredores. Esses profissionais enfrentam diariamente longas distâncias e diversas dificuldades para chegar ao trabalho.


Entre os coordenadores afetados por essa situação estão Engrácia Pombal, Narciso Maquiesse e até mesmo o atual subdiretor pedagógico, que também recebeu um veículo por meio de nomeação. No entanto, surpreendentemente, o Diretor Arlindo não disponibiliza seu veículo para auxiliar seus colegas em situações de emergência, fazendo com que o subdiretor precise transportar documentos importantes da escola em táxis, correndo o risco de danificar ou perder a documentação. Nos últimos dias, a mobilidade tem se tornado cada vez mais desafiadora.


Para complicar ainda mais a situação, Arlindo João Paulo utiliza o veículo em sua residência para que sua esposa, que não é funcionária da escola, possa utilizá-lo. Essa atitude desrespeita seus colegas de trabalho, colocando-os em situações precárias de transporte.


Diante disso, apelamos às autoridades competentes que intervenham para restabelecer a legalidade e coibir esse claro abuso de poder por parte do Estado. É inaceitável que um diretor de uma escola de formação de professores não forneça meios adequados para que seus colaboradores exerçam suas funções de maneira eficiente e segura.


Chamamos a atenção das autoridades políticas e judiciais para que tomem medidas efetivas para corrigir essa situação. Os jovens que se dizem capazes de substituir os mais experientes devem demonstrar uma conduta exemplar, e não se envolver em práticas que são mais condenáveis do que as dos próprios mais velhos.


É fundamental que Arlindo João Paulo compreenda que, além de sua incompetência na gestão da escola, ele está abusando de sua autoridade. Uma escola de formação de professores não pode prosperar sem a realização de seminários de capacitação, e é inadmissível que os recursos disponíveis não sejam utilizados de forma justa e eficiente.


Esperamos, sinceramente, que essa situação seja amplamente refletida e que medidas adequadas sejam tomadas para corrigir esse comportamento inadequado. A promoção de um ambiente de trabalho respeitoso e igualitário é essencial para o desenvolvimento de uma educação de qualidade.


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