Memórias de Kota Beto o Kamanguista Intrujão refinado(1974-76)- Fernando Vumby



Kota Beto, conhecido como o Kamanguista Intrujão, viveu no bairro Popular durante os anos de 1974 a 1976. Poucas pessoas sabiam o nome exato da rua ou o número da casa em que ele morava, fazendo parte de sua vida sigilosa como um intrujão refinado.


Ele possuía uma suzuki verde metalizada e era um puro malanjino, com cicatrizes no rosto e uma pele um pouco clara, parecida com kamussekele.



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Sua arma perigosa era sua habilidade refinada de se passar por ingênuo, enganando facilmente suas vítimas com suas artimanhas e conversas elaboradas, como um intrujão de primeira classe.


Ele parecia ter conhecimento sobre os brancos que tinham muito dinheiro e estavam interessados em comprar diamantes na cidade capital, Luanda.


Seu modus operandi era quase sempre o mesmo: ludibriar os brancos com uma pedra verdadeira, enquanto o restante eram fragmentos falsos de garrafas, fabricados por ele mesmo e difíceis de serem distinguíveis dos diamantes verdadeiros.


Ele entregava aos seus clientes brancos, que também eram experientes e ficavam entusiasmados com a suposta pedra verdadeira, para que pudessem realizar todos os tipos de testes e confirmar sua autenticidade.


Após a confirmação de que a pedra era verdadeira, no momento em que as notas gordas estavam sendo contadas, algumas até mofadas, Beto, de forma sutil e refinada, trocava a pedra.


Em um instante, a pedra verdadeira estava de volta em seu bolso, enquanto o cliente branco ficava com a falsa, acreditando ter adquirido a verdadeira. No final, restavam apenas lágrimas quando percebiam que haviam sido enganados.


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