Ex-inspector da IGAE e ex-governador do Zaire acusados de autorizar pagamento de dívida pública falsa em Angola

 





O ex-inspector da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), Sebastião Ngunza, e o ex-governador da província do Zaire, Pedro Armando MaKita Júlia, estão enfrentando acusações graves de terem autorizado o pagamento de uma dívida pública falsa no valor de mais de 40 mil milhões de Kwanzas. A dívida foi direcionada à empresa chinesa HAIPING INTERNACIONAL, LDA, sediada em Luanda.


De acordo com um documento intitulado "Certidão de validação e certificação da dívida", obtido pelo Jornal Fax e datado de 2 de junho de 2023, assinado por Sebastião Ngunza, a IGAE informou que, durante o processo de investigação, conduziu uma auditoria para verificar a conformidade dos elementos constitutivos da dívida supostamente reclamada pela empresa HAIPING INTERNACIONAL, LDA, em relação ao cidadão chinês Zhang Haiping, com o NIF: 5401176732 e a Declaração nº 7271.



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"Com base nas evidências obtidas e após análise dos documentos probatórios disponíveis, como contratos, faturas, depoimentos em autos de declarações e documentos equivalentes, concluiu-se que a dívida no valor de Kz 43 757 218 719,16 (quarenta e três mil milhões, setecentos e cinquenta e sete milhões, duzentos e dezoito mil setecentos e dezanove kwanzas e dezasseis cêntimos) é válida e certificada a favor da mencionada empresa", diz o documento.


Uma fonte próxima ao governo provincial do Zaire revelou ao Jornal Fax que não há nenhuma obra avaliada no valor mencionado e que o governo nunca celebrou qualquer contrato com a empresa HAIPING INTERNACIONAL, LDA.


Fontes do Lil Pasta News afirmaram estar dispostas a testemunhar em tribunal para provar a falsidade da referida dívida.


As acusações contra Sebastião Ngunza e Pedro Armando MaKita Júlia são extremamente graves e, se comprovadas, podem ter sérias consequências legais. As autoridades angolanas devem investigar minuciosamente o caso, garantindo um processo justo e transparente para todas as partes envolvidas. A sociedade aguarda ansiosamente por respostas claras e medidas adequadas para combater a corrupção e a má gestão dos recursos públicos em Angola.


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