DENÚNCIA DE CORRUPÇÃO E DESVIOS DE VERBAS NA EMPRESA NACIONAL DE PONTE



A Empresa Nacional de Ponte (ENDEP) foi alvo de graves acusações por parte de funcionários que alegam corrupção, desvios de recursos e má gestão financeira. A denúncia foi feita contra o Diretor Nacional Geral, Engenheiro José Henrique, que supostamente estaria envolvido em atividades ilícitas.


De acordo com relatos obtidos pelo Lil Pasta News, a IGAE (Inspeção Geral da Administração do Estado) e a PGR (Procuradoria-Geral da República) são instâncias que poderiam investigar as alegações e encontrar evidências dos desvios de fundos públicos que teriam ocorrido desde a gestão do General Higino Carneiro e de outros diretores anteriores.



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Há informações de que uma pessoa ligada ao Engenheiro José Henrique teria transferido dinheiro para a Rússia, deixando poucos bens em Angola. Além disso, o advogado do Diretor Nacional é mencionado como alguém habilidoso em encontrar saídas legais para situações complicadas.


A denúncia envolve também outros funcionários de alto escalão da ENDEP-PONTE. O gestor de contas do Banco Bai, por exemplo, estaria envolvido em transações financeiras duvidosas e possuiria títulos vencidos. Além disso, relatos apontam que membros da quadrilha são trabalhadores reformados da empresa.


A Secretária do Diretor, Clementina Nkrume, é acusada de desviar materiais pertencentes à empresa Opway, que estavam armazenados nas instalações de Viana. Os bens foram penhorados pelo tribunal de Luanda para pagamento de dívidas de terceiros, mas acabaram sendo roubados, inclusive caminhões.


Outra acusada é Marcelina Gabriel, do setor de Recursos Humanos, que seria responsável por desviar materiais e utensílios do Estado para uso pessoal.


A Diretora de Finanças, Rebeca António, enfrenta alegações de práticas ilícitas, como rituais obscuros realizados em seu departamento, diante dos olhos de seus colegas.


O Diretor dos Transportes, Carlos Nsoki, é mencionado como proprietário de mais de oito carros pertencentes à ENDEP, os quais são utilizados para fins pessoais. Atualmente, ele reside em Portugal e leva uma vida luxuosa.


Além das acusações de corrupção e desvios financeiros, a denúncia também destaca a situação precária dos trabalhadores da empresa. Familiares de funcionários falecidos não teriam recebido as pensões a que tinham direito, enquanto os sobreviventes sofrem com a falta de salários há mais de 10 anos. É ressaltado o contraste entre a situação desses trabalhadores e a remuneração em dia dos acusados de corrupção.


A denúncia menciona a existência de uma comissão sindical que teria sido corrompida. Um dos membros, Mateus Alberto Mwanza, ex-Secretário do sindicato, é citado como participante do esquema de corrupção.


A denúncia conclui pedindo ação por parte da IGAE, PGR, SIC e do Presidente João Lourenço. O apelo é para que investiguem os seguranças, chamem os trabalhadores e verifiquem todas as alegações apresentadas. Também é solicitada uma visita ao posto médico da empresa, onde se acredita que equipamentos roubados possam ser encontrados.


A situação descrita na denúncia é grave e clama por uma investigação aprofundada. Os órgãos competentes são instados a tomar medidas urgentes para solucionar essa questão. Enquanto isso, os funcionários da ENDEP-PONTE sofrem com a falta de salários, impactando negativamente suas vidas e a educação de seus filhos.


É fundamental que a justiça seja feita e que a corrupção seja combatida, para que Angola possa se tornar uma nação próspera, livre da ganância e da impunidade.


Aguardamos providências e ações concretas por parte das autoridades competentes.


Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

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