A Procuradoria Geral da República, através do Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SNRA), tem estado a investigar as funções e salários que Isabel dos Santos eventualmente recebe em algumas das suas empresas que se encontram arrestadas.
No âmbito das referidas investigações, foram enviados à Cimangola e à CONDIS, dona dos Supermercados Candando, pedidos de informações sobre se para além de accionista Isabel dos Santos “desempenha alguma função da empresa”.
“Em caso afirmativo, solicitamos também que nos remetam informações referentes aos salários e benefícios que aufere”, lê-se no documento, que solicita resposta com “maior brevidade possível”.
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Na entrevista que recentemente concedeu à Rádio Essencial e que foi publicada pelo Valor Económico, Isabel dos Santos defendeu que tem sido vítima de violação dos direitos humanos, visto que tem as contas bloqueadas desde 2019 e ter dificuldades, inclusive, de ter acesso aos salários.
“Estas ordens de congelamento ou de arresto foram imitadas em Dezembro de 2019 e Dezembro de 2020, ou seja há quatro anos. Portanto, quando eu digo que as minhas contas estão congeladas, arrestadas e que eu tenho estas dificuldades financeiras não é de agora, mas desde Dezembro de 2019, em Angola, e Janeiro de 2020 em Portugal. Estamos nesta situação há quatro anos, de congelamentos sem acusações, sem condenações, não deixar nem sequer ter salários, o que é contra a lei e contra os direitos humanos”, disse na ocasião.
O SNRA justifica o pedido de informação sobre as funções e benefícios de Isabel dos Santos nas empresas com o processo de investigação patrimonial e financeira nº 48/2019.
Valor Econômico
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