Os funcionários do A Central de Compras e Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos (CECOMA), questionam a Ministra da Saúde Sílvia Lutukuta e a Direcção da empresa Prince Farma, liderada por Aziz Rahemani, o paradeiro dos dez milhões de mosquiteiros autorizados pelo Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, em 2021 e o porque do favorecimento da Prince Farma na prestação de serviços em todo território nacional.
Segundo a fonte do Jornal Hora H, em 2021, o Presidente da República autorizou a compra de 10 milhões de mosquiteiros a preço de 1000 Kwanzas por cada, como compromisso de co-financiamento do trabalho realizado pelos parceiros (Fundo Global e Iniciativa Presidencial americana na luta contra a malária).
De acordo com a fonte, os parceiros já distribuíram os seus mosquiteiros nas províncias de Benguela, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Uíge e Zaire.
“No lado do Governo as compras passaram por um concurso público (leilão) através da plataforma do MINFIN liderado pelo Programa Nacional de Controlo da Malária da Direcção Nacional de Saúde Pública em coordenação com o Ministério das Finanças”.
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O absurdo é que neste leilão, o coordenador do Programa Nacional de Controlo da Malária favoreceu três empresas indianas entre elas Prince Farma, que apresentaram preços altos e tendo ficado nos últimos lugares em desfavor das que tinham preços acessíveis e até remetidos exemplares, denunciaram os funcionários.
“O compromisso para ganhar os concursos públicos de fachada é o suborno “corrupção” que as empresas indianas têm dado ao coordenador do Programa Nacional de Controlo da Malária e as outras áreas do Ministério quando precisam de serviços”.
Os funcionários que acusam a liderança de Sílvia Lutukuta, de ter uma gestão danosa, afirmaram que a empresa indiana que chefia esta “máfia” é a PRINCE FARMA, que vende muitos produtos (medicamentos e outros) sem aferição da qualidade ao MINSA na base de práticas inconfessas.
“Em Angola, a Prince Farma, é a empresa que fornece os medicamentos e outros serviços em todos os hospitais do país, e temos provas como o esquema funciona entre a Direcção do Ministério da Saúde e a Prince Farma” salientou a fonte.
Parece que existe uma investigação em curso, parando todo o processo sendo que no mercado o preço do mosquiteiro dobrou (acima de 2000 Kwanzas), e o Governo deve honrar os seus compromissos junto aos parceiros, afirmaram os funcionários.
Nas próximas edições o Jornal Hora H, vai trazer mais detalhes de como funciona o esquema de corrupção na contratação e compra de medicamentos distribuídos em todos hospitais do país.
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