Em março, Angola terá de pagar uma tranche da dívida de montante desconhecido à China e o Banco Nacional de Angola (BNA) está a levar a cabo uma política de retenção de divisas precisamente para cumprir os prazos e os valores de liquidação previamente definidos.
Segundo dados do BNA, citados pelo Maka Angola a dívida de Angola à China situa-se agora nos 18,4 mil milhões de dólares, o que corresponde a 37% da dívida total, sendo que só nos últimos quatro anos, entre 2019 e 2023, Angola pagou, apenas em capital, quatro mil milhões de dólares à China.
Cortar o cordão umbilical com a China exige que se tenha uma rede de segurança que resistia à volatilidade política, algo que a União Europeia e os EUA não podem garantir. Aliás, na última semana foi um dado um claro sinal de fim de festa na administração Biden, materializado no anúncio de que Judd Devermont, assistente especial para assuntos africanos do Presidente dos EUA irá deixar o cargo para integrar a Kupanda Capital.
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Trata-se de uma empresa de “private equity” cujo portefólio está sentado neste continente e inclui a Fraym, uma empresa de dados geoespaciais, a plataforma de fintech climática Nithio e a editora de música com sede em Lagos, Mavin Records.
Devermont foi o autor do documento “Estratégia dos EUA para a África Subsaariana” cujas orientações foram aplicadas na cimeira de líderes EUA-África realizada em dezembro de 2022, no decurso da qual Joe Biden prometeu um financiamento de 55 mil milhões de dólares, ao longo de três anos, para o continente africano. O papel de Devermont foi determinante na nova abordagem dos Estados Unidos a África e a sua saída significa que a Casa Branca está agora mais preocupada com questões domésticas, em particular as eleições presidenciais.
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