Banco da China continua com capital social fixado em 9,9 mil milhões de kwanzas, ao passo que o VTB África se mantém com os 7,5 mil milhões de kwanzas. Ambos já haviam recebido uma moratória para que fizessem o aumento até final de 2023 o que não se concretizou até à primeira quinzena de Janeiro de 2024.
Passado mais de um ano desde que o Banco Nacional de Angola (BNA) orientou os bancos comerciais a duplicarem o capital social de 7,5 mil milhões para 15 mil milhões de kwanzas, através do Aviso de 5 de Outubro de 2022, os bancos de origem chinesa e russa ainda não se conformaram à exigência, estando, deste modo, em contramão com a lei, entretanto o próprio Banco Central afirma que mantém a confiança nos dois operadores.
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Para o caso destas “duas instituições que ainda não formalizaram o capital social, uma delas tem uma situação de lhe serem aplicadas as sanções e o processo de resolução, perante estas sanções, demora um bocado mais do que o período que lhe foi dado para fazer o aumento de capital. Estamos em pleno contacto com esta instituição financeira bancária assim como com o esforço que estão a ser envidados para ela sair desta situação”, avança o vice-governador do BNA, Pedro Castro e Silva.
Fonte do BNA explica que a situação do VTB África se apresenta com “mais incertezas”, visto que a sobrevivência do banco, no mercado angolano, depende da saída dos russos na estrutura accionista por força das sanções impostas pelos EUA e pela União Europeia.
Quem é o dono do VTB- África?
Operando no mercado angolano desde 2006, VTB África tem como principal accionista o VTB Moscovo, que é o segundo maior banco da Rússia, atrás do Sberbank, e Carlos Sumbula antigo director-geral da Endiama e o pca do banco e segundo maior acionista com uma percentagem de 49,87%.
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