Na província do Moxico, um grupo de ativistas veio a público com uma grave denúncia envolvendo o governador Ernesto Mwangala. De acordo com os ativistas, Mwangala estaria recebendo 20% de comissão na asfaltagem de diversos bairros na cidade de Luena, capital da província.
Entre os bairros citados estão o 4 de abril, Maternidade-Complexo Escolar 11 de Novembro e a periferia da cidade do Luena. A responsabilidade pela asfaltagem ficou a cargo da empresa China Zhongtai Senda Grupo, tendo um custo total de 907.936.093,30 kwanzas.
Outro bairro mencionado é o Passa Fome, cuja asfaltagem custou 743.250.641,97 kwanzas, financiados através do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios - PIIM, com a empresa Danimil-Angola, Lda, encarregada da obra dentro de um prazo de oito meses.
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Já o Bairro Mandembwe teve a empresa Prospero Divino Lda como responsável pela asfaltagem, com um valor de 788.769.481,05 kwanzas e a SAQIA LDA como focalização.
Os ativistas afirmam que os valores destinados a essas obras foram entregues em dinheiro físico, além do recebimento de imóveis. Curiosamente, os empreiteiros realizaram esses pagamentos a partir da capital do país, Luanda, a fim de evitar chamar atenção.
Diante dessas acusações, os ativistas solicitam à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue tanto os empreiteiros envolvidos quanto o governador Ernesto Mwangala, a fim de esclarecer a suposta cobrança ilegal de comissões.
Aguardamos posicionamento das autoridades competentes sobre o caso, que levanta preocupações sérias sobre a integridade das atividades de asfaltagem na província do Moxico.
Os ativistas da província do Moxico
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