Num país não governado por criminosos eu não teria nada contra a existência de jornalistas, com dupla função.
Pois, o recrutamento de informantes seja em que sector da sociedade e da classe profissional for, é de extrema importância para o serviço de investigação criminal.
Até aqui, nos países civilizados e com todo tipo de tecnologia ultra sofisticada.
Pois muitas vezes, é a única possibilidade de uma variável para formulação de hipóteses iniciais que os investigadores têm , estou a falar com conhecimentos domino o assunto.
No caso concreto de Angola não posso estar de acordo com a existência de tantos jornalistas dúbios e com duplas funções.
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Prestando serviço para um regime que eles mesmos têm consciência ser claramente criminoso , apenas por não conseguirem sobreviver só como jornalistas profissionais.
Mesmo se vivendo num país onde jornalista que não alinha acaba alinhavado me custa se colocar no lugar deles.
Porque tenho a certeza que eu nunca alinharia com criminosos por preço nenhum.
E por nada deste mundo e não sei se faz sentido para um jornalista estar vivo só mesmo para colocar a sua inteligência ao serviço do crime.
Atenção , não é que todos eles estão diretamente ligados com os serviços da bufaria , quem assim pensa está enganado.
Muitos deles utilizam vias terciárias , como familiares com ligações muito fortes e próximas junto dos serviços secretos.
Eu conheço um que usa a sua mãe como ponte e de quem também recebe os trocados vindos dos mandões dos serviços da bufaria.
A porra é que ate nos privados e estes chegam á ser mais perigosos porque tem uma labia e um parlapier de seduzir tal.
Quem lhes ouve criticando o regime como se fossem críticas vindas dos seus corações, quando não passa de venda de gato por lebre e lobo por cão para conseguir ter a clientela nas suas mãos.
Os que trabalham para a TPA, Rádio Nacional, Jornal de Angola e outros jornais estatais mascarados de privados.
Desde sempre que a única condição para serem aceites é assinarem o cartão do pão e fazerem uma espécie de juramento de fidelidade ao regime.
Fernando Vumby
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