Sócio do ex-marido de Tchizé dos Santos: Antigo líder da GE em Angola preso nos EUA por Falsificação de documentos e identidade



Portal de noticias camaronės, o CamerounWeb, cita Watson Dakota, ex-representante da General Electric Company (GE) em Angola, como estando no centro de um caso de branqueamento de capitais no EUA, e que em consequência foi mantido em prisão preventi- va. O jornalista Boris Bertolt considera que a detenção resultou de uma campanha de denúncias intensas desencadeada por Ricardo Leitão Machado, gestor da Aenergy, companhia que estima ter perdido cerca de 400 milhões de dólares com a perda do contrato com o Governo angolano, como resultado de uma alegada informação falsa prestada pela GE.


Antigo representante da General Electric em Angola, Watson Dakota, está preso nos Estados Unidos da América (EUA) pelo fac to de a justiça de aquele pais ter concluido haver fortes indicios de cometimento do crime de branqueamento de capitais, no ticiou o CamerounWeb, um jornal digital camaronês.



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De acordo com o órgão, os problemas jurídicos de Watson Dakota, nos EUA, de correm de uma denúncia apresentada pelo português Ricardo Leitão Machado, com quem mantinha relações comerciais. O empresário luso, dono da Aenergy, então fornecedora de turbinas ao Governo angolano, acusa Watson Dakota de o ter prejudicado intencionalmente no mercado angolano, além de alegadamente praticar atividade fraudulenta relacionamento com nacionalidade e identidade.


Para o jornalista camaronês Boris Bertotil, Ricardo Leitão Machado ter-se-á zangado a sério com o ex-companheiro de negócio, Watson Dakotadado que «trabalhou intensamente para expor em Washington as acções do antigo representante da GE em Angola.


O escândalode acordo com as informações de diferentes órgãos de comunicação social, envolve também a Ferdinand Ngoh Ngoh, um dos sócios de Watson Dakota, e abrange acusações de lavagem de dinheiro e relações comerciais enganosas Disputas legais e alegações de exclusão de oportunidades de negócios em Angola estão envolvidas no caso.


Até o momentoos detalhes do caso, incluindo a quantia de dinheiro envolvida na lavagem, os métodos utilizados e as possiveis implicações nas relações entre Camarões e EUA, não foram revelados.


Para diversos observadoresos factos apresentados lançam luz sobre a comple- xidade das relações comerciais interna- cionais e as questões legais que as cercam. Além disso, serve como um lembrete dos desafios enfrentados pelas autoridades na aplicação da lei diante da crescente com- plexidade dos negócios internacionais e do potencial para actividades criminosas, como a lavagem de dinheiro.


Entre outras coisas, revela-se, afinal, que Wilson da Costa, como é conhecido pelas autoridades angolanas, na verdade é um cidadão americano de origem camaro- nesa que actuou como representante mul- tinacional da General Electric em Angola.


Em 2018, a Direcção Nacional do Ar- quivo de Identificação Civil e Criminal (DNAICC) moveu uma acção contra si no Serviço de Investigação Criminal (SIC), acusando-o de ser "um cidadão estrangei- ro que se faz passar por nacional, exibindo documentos nacionais".


De acordo com os relatos, em Janeiro de 2019, Dakota foi detido em Angola sob acusação de falsa identidade. No entanto, acabou sendo libertado poucos dias de- pois, supostamente devido à intervenção de um alto funcionário da presidência da República, um caso jurídico que o Luanda Post deverá apurar mais profundamente nas próximas edições, tendo em conta a documentação em posse.


Aenergy, de Ricardo Machado, diz ter perdido 400 milhões USD por informação falsa da GE


A relação entre Watson Dakota e Ricar- do Leitão Machado azedou, entre outras ra- zões, de acordo com o jornalista Boris Ber- tolt, pelo facto de a Aenergy, de Machado, ter perdido vários milhões de dólares por conta da GE.


O imbróglio deu-se em 2019, altura em que o Executivo rescindiu, de forma unilateral, os 13 contratos com a Aenergy. Segundo os responsáveis da companhia, a decisão do governo de João Lourenço foi precipitada por uma informação "falsa" prestada pela General Electric, da qual a empresa estima uma perda de cerca de 400 milhões de dólares.


As autoridades angolanas compra- vam turbinas à Aenergy e terão recebido informações da GE de que a Aernergy, de Ricardo Machado, tentara burlar o Estado em mais de 100 milhões de dólares, com a venda de quatro turbinas por duas vezes.


Desiludido, o Governo rescindiu todos os contratos. Entretanto, a Aenergy tem outra versão. A empresa, que também comprava as turbinas e as revendia ao Es- tado angolano, explica que a aquisição das turbinas ocorreu entre 2016 e 2017, tendo a empresa pagado apenas parte da factura, com recurso à banca, sobretudo a interna- cionalDoze das 14 turbinas tinham como destino Angola e duas destinavam-se aos Camarões, mas o Governo angolano com- prara apenas oito.


De acordo com as informações, o Go- verno não teria pagado no momento a to- talidade do produto e começou a fazê-lo depois de ter beneficiado de uma linha de crédito de 1.100 milhões de dólares da nor- te-americana General Electric.


Pretendendo escapar às taxas de ser- viços cobradas pelos bancos durante as transferências, de acordo com uma maté- ria do Valor Económico, a Aenergy acordou com o Ministério das Finanças e a GE que, ao invés de o Governo depositar para as contas da empresa e essa, por sua vez, pa- gar as dívidas que ainda mantinha com as diferentes GE, seria o Governo a depositar uma parte do montante à GE e outra parte à Aenergy, até à conclusão dos atrasados. A situação correu bem pelo menos até 2018, tendo as coisas azedadas depois de o Exe- cutivo sentir a necessidade de comprar as outras quatro turbinas.


E perante a incapacidade de contrair mais endividamento, o Ministério da Energia e Águas sugeriu ao Presidente da República que se reduzisse de cinco para dois anos o período de exploração da central térmica do Soyo, que se tinha atribuída à Aenergy, visando converter o montante que sobra em compra dos equipamentos, as duas entidades, o Governo e a Aenergy, negociavam a viabilidade da proposta, foi quando alegadamente surgiu a GE a dizer que supostamente as turbinas já eram do Estado. Ou seja, já tinham todas sido pagas. Entretanto, a GE nega qualquer envolvimento.


Apesar dos esforços, não nos foi possível ouvir a versão dos factos de Watson Dakota, ex-representante da General Electric.


Luanda Post 

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