Desde que assumiu a liderança da Agência de Recursos Naturais de Angola, o PCA Jacinto Rocha, ao invés de impulsionar a restruturação e crescimento do setor, parece ter contribuído para um ambiente sombrio de esquemas de corrupção, favorecimentos e obscuras práticas comerciais.
O setor mineiro em Angola, que deveria ser um motor de desenvolvimento, tornou-se infelizmente um antro de corrupção e favorecimento a elites, envolvendo negócios obscuros que em nada dignificam o país. Parece que, apesar das promessas de reformas, pouco progresso foi feito e os esquemas persistem, beneficiando apenas o PCA e seus administradores corruptos.
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As operações de charme e tentativas de lavagem de imagem não parecem suficientes para encobrir a realidade dos esquemas em curso. A desconfiança permanece, e muitos acreditam que, embora os atores possam ter mudado, os métodos corruptos persistem.
Apesar dos vários títulos académicos ostentados pelos envolvidos, a credibilidade está em xeque. O atual PCA, alinhado com uma alegada rede mafiosa, é acusado de se aproveitar de informações e estudos apresentados por empresas para, de forma criminosa, roubar ou vender projetos a empresas estrangeiras.
A questão que se coloca é: por que recrutar quadros com origens duvidosas quando há vários profissionais nacionais com reputação e habilidades reconhecidas? Esta prática suscita preocupações sobre a transparência e integridade nas nomeações e destaca a necessidade urgente de uma revisão nas práticas de recrutamento.
Num momento em que Angola aspira a um desenvolvimento sustentável, é imperativo enfrentar esses desafios de frente. A sociedade precisa de respostas claras e ações decisivas para garantir que o setor natural do país seja gerido com transparência, ética e em prol do bem comum, não dos interesses pessoais de alguns poucos.
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