O «27 de Maio» e o «7 de Setembro Negro» são duas manchas sangrentas na «folha de crises» do MPLA e UNITA, respectivamente, sendo os dois acontecimentos de «ajustes violentos de contas» no seio de ambas formações políticas, ainda que tenham ocorrido em contextos diferentes.
Mas, pouco saberão que a FNLA teve também em 1972 um acontecimento tingido de sangue que culminou na morte de dezenas, talvez centenas de elementos que se opunham à liderança de Holden Roberto, então presidente do GRAE (Governo Revolucionário no Exílio), que estava baseado na actual RDC.
Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762
O célebre e tristemente «Massacre de Kinkuzu» foi esmagado com recurso às forças especiais do exército zairense, numa altura em que o Congo Kinshasa tinha à cabeça do país o malogrado ditador Mobutu Sesse Seko.
Consta que os comandantes revoltosos do FNLA foram fuzilados na presença de Holden Roberto. «Todos os comandantes que se encontravam na base foram fuzilados. O pelotão de execução contou com a presença do próprio Holden Roberto que, antes da execução de cada guerrilheiro, chamava pelo seu nome, insultava e humilhava-o em kikongo», conta uma testemunha.
A base de Kinkuzu situava-se na RDC, na região do antigo Baixo Zaire, era a partir da qual a FNLA lançava os seus ataques contra a tropa portuguesa no norte de Angola.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários