O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, pediu uma cooperação entre Estados para a recuperação de 50% de activos angolanos em vários países, no âmbito do combate à corrupção. O pedido foi formulado na X Conferência dos Estados Parte da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, em Tbilisi (Geórgia).
Sem de referir a números, o ministro citado, pela Angop, lembrou que, na sequência dos vários processos judiciais desencadeados nos últimos anos, têm sido recuperados recursos financeiros e bens móveis e imóveis, mas metade desses activos se encontra espalhado em vários países. Por essa razão, reiterou que “tão breve quanto possível” o país espera que estes recursos sejam devolvidos ao Estado angolano e “postos à disposição do desenvolvimento económico e social da população”.
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“O Executivo está comprometido com a gestão adequada dos activos recuperados, pois têm servido para a construção de infra-estruturas e equipamentos sociais que concorrem para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”.
O ministro de Estado assegurou que Angola, sob a liderança de João Lourenço, continua comprometida com o combate à corrupção e à impunidade. Deu, como exemplo, a realização, em Maio, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), da Conferência sobre o Combate Corrupção: Os Desafios da Cooperação Regional na Implementação da Convenção da ONU, durante a qual foi aprovada a Declaração de Luanda, um documento regional que adoptou e recomendou a implementação de diversas medidas anticorrupção subscritas pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
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