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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

Mara Quiosa governa Cabinda a partir de Luanda- denúncia deputado Lourenço Lumingo



CABINDA E OS SEUS BIZITOS


Época natalina, estaríamos nós, as famílias de Cabinda, a solenizar efusivamente o nascimento do Menino Jesus, ao ritmo das missas  realizadas pelos Sacerdotes e Pastores. Hoje em dia, a nossa BUALA COMUM perdeu alegria e a festividade que o dia natalino impõe.


As acácias deixaram de florir a vermelho, a chuva já não cai a miúde para banhar o Filho de Deus e o Bacalhau, aquele peixe seco português, já é para os mais providos. O sorriso dos Cabindas entristeceu condescendente a uma nova estirpe natalícia que a vontade dos homens nos desafia a aceitar.


O que antes era bênção (as Chuvas) para os Cabindenses tornou-se um pesadelo, senão mesmo uma prenda envenenada para muitas famílias. Bairros e Avenidas da nossa cidade Tchiowa lastimosamente submersas, mortes de muitos irmãos nossos e casas abandonadas por triste estrago da chuva. 



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A Mara Quiosa – aquela Governadora que o tal dito João mandou para nos governar –, é insensível ao grito do povo que sofre com as chuvas, como se não bastasse, é uma Role Model para muitos de tal Partido, com elevada mania de não possuir nesga de ideia concreta para governar a província, e o que lhe sobra, é o desconhecimento total das artérias do território de Cabinda. Se por Cabinda a menina Quiosa é a Governante, por Luanda ela também é a Governadora de Cabinda, uma vez que essa nossa ilustre cidadã governa a província à partir de Luanda onde, para ela, nunca teria saído para viver no mato como soa nos corredores do palácio Provincial. As poucas vezes que ela foi vista nessas paragens de Cabinda, é para simular algumas visitas a projectos enganadores, o resto do tempo, reserva para aquilo que mais sabe fazer, DANÇAR, até parece que os nossos Grupos da música KITUENE e MAYEYE estão a caça de novos talentos.


A situação de Cabinda é desoladora, o silêncio do governo é farisaico e a postura da Mara Quiosa é da pura comediante e demostração de falta de amor ao próximo, ou melhor pouco está MARIMBANDO com o que se passa com o povo. 


Os 497 Mil Milhões de Kwanzas previstos no OGE do ano passado para província de Cabinda, era apenas para “o jacaré rir-se da boca comprida do crocodilo”. Foi tudo uma simulação estudada para ludibriar, vilipendiar e mensurar a paciência dos Cabindas. Portanto, até hoje, a Governadora Quiosa não justificou publicamente o destino dado aos dinheiros do referido Orçamento. 


Acho que a Senhora Governadora de Cabinda quer nos mostrar como um JACARÉ COM SUA BOCA COMPRIDA PODE SUBIR UM ESCADOTE. Deve admitir que não tem ideia, nem pensamento governativo, não tem noção de “ Quê governar, Como governar, a Quem governar e Onde governar “. Na qualidade do conhecedor desta CABINDA PROFUNDA, eis as minhas dicas e o meu presente de Natal e do Ano Novo em formato de opinião:   


Obras estruturantes e urgentes devem ser feitas no encosto do muro do Tchizo à montante e a jusante às zonas montanhosas do Madómbolo, Gika, Amilcar Cabral, Lombo-Lombo (Estrada da Rua do comércio em toda sua extensão). Desafio a vossa capacidade e vontade no sentido de realojar às famílias visadas para as zonas de Zôngolo, Subatando, Chinga, Chiazi, Caio, quiçá povoar alguns municípios da província praticamente desabitadas e transformar a zona desalojada em área verde ou em um Mirador da cidade. 


Nesse exacto momento, a intransitabilidade da nossa destruída cidade de Cabinda e arredores preocupa não só a mim como natural de Cabinda, com sentimentos profundos e saudades daquela Tchiowa da minha infância, preocupa também todos os transeuntes que reclamam sobre a poeira e a lama, transformando Cabinda uma verdadeira pocilga.


A Sra. Mara Quiosa pretende receber aplausos pelas obras mal feitas de tapa buracos e vícios de construções paliativas típicos as que deixou na Província do Bengo, com o intuito de fazer imagens para exibir no Facebook, no telejornal da TPA, em claro  Show off governativo. 


Precisamos repensar Cabinda, aquela Cabinda do Makongo, Mangoio e Malwango, Cabinda do Bispo Madeca ( in memory) Cabinda do Reverendo Agostinho da Silva(in memory), do Reverendo Congo da Costa (in memory), do Padre Congo (in memoriam), do Raúl Danda (in memory), Cabinda do Raúl Tati, José Marcos Mavungo e de outros naturais que tinham Cabinda no fundo dos seus corações e deram as suas vidas em prol deste povo abençoado por Deus e castigado pelos agentes do diabo em serviço.

 

Do vosso irmão, Lourenço Lumingo


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