A Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) revelou a descoberta de um esquema de desvio de fundos na Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), resultando no desvio de mais de 20 milhões de dólares. De acordo com o diretor de Denúncias, Queixas e Reclamações da IGAE, Frederico Jamba, altos funcionários, incluindo antigos presidentes do Conselho de Administração da EPAL, estão entre os acusados de participar do esquema de corrupção.
Os recursos desviados foram utilizados para aquisição de propriedades em dois condomínios situados no município de Talatona, compreendendo um total de 18 residências. Além disso, o dinheiro desviado também foi empregado na compra de oito veículos do modelo Land Cruiser. A investigação revelou que essas aquisições foram realizadas por meio de transferências financeiras suspeitas para contas bancárias de empresas de prestação de serviços.
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O esquema de corrupção foi descoberto no contexto das sete mil ligações domiciliares realizadas pela EPAL. Além do desvio de fundos, os altos funcionários da empresa também teriam se beneficiado de mais de 20 milhões de dólares provenientes desse esquema ilícito.
As autoridades estão empenhadas em levar os responsáveis à justiça e garantir a punição adequada para os envolvidos nesse caso de corrupção. O combate à corrupção é uma prioridade para o governo, e a descoberta desse esquema na EPAL é um exemplo claro do compromisso em promover a transparência e a integridade no setor público.
A EPAL é uma empresa estatal responsável pelo fornecimento de água potável e saneamento básico em Luanda, capital de Angola. Espera-se que as medidas apropriadas sejam tomadas para reverter os danos causados por esse esquema de desvio de fundos, a fim de garantir que a EPAL possa cumprir seu papel crucial no fornecimento de serviços essenciais à população.
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