DIGNO DE UM FILME- ROMÃO BRANDÃO



Todos sabem da minha admiração por Chivukuvuku, posso ser uma pessoa com alguns vícios no discurso para falar dele. É uma admiração que começou em 2012, por isso, o meu trabalho de fim de curso, cujo tema foi Marketing Político, teve como estudo de caso a CASA-CE, mas a sua biografia, escrita por José Eduardo Agualusa, está muito boa.


Fora esta admiração, e por isso aconselho-vos a lerem a obra recentemente publicada, a biografia deste filho de Angola foi muito bem concebida. A forma leve de escrita, e de fácil compreensão, de Agualusa, deixa prazerosa cada linha que compõem o livro e, não é um exagero pedir aos próximos biógrafos, que sigam este padrão literário.



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A organização dos factos que ocorreram na vida de Chivukuvuku, logo no primeiro capítulo, convida qualquer cineasta, realizador, guionista ou produtor a pensar num filme. Entretanto, sabemos das limitações que tem a arte e os artistas em Angola, mas não podemos parar de pensar ou ter ideias, temos de continuar a lutar, até porque a “água mole, tanto bate em pedra dura, até que fura”. 


Por outro lado, e que isso fica como conselho para os próximos que disponibilizarem biografias ao público leitor, por favor, não tem o mesmo gosto sermos “nós mesmos” a escrever a nossa biografia. Dá a um escritor, um jornalista ou alguém que entenda a arte de contar e organizar histórias, para escrever. Senão, vai parecer quem nem aquele livro que já aqui falei, cujo biografado veio “justificar os seus feitos”.


Mais uma vez, José Eduardo Agualusa, muito obrigado por ter disponibilizado esta belíssima obra e, já agora, por estar a completar mais uma risonha primavera, hoje (13 de Dez), parabéns! 


#problemaÉberço

Rocabra


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