Angola rejeitou a quota de produção petrolífera atribuída pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo, OPEP e protestou oficialmente pela decisão. Isto após dias de intensas negociações em que os “grandes” da OPEP queriam impôr uma redução de quotas de produção em Angola, Nigéria e Congo Brazaville argumentando que estes países não tinham capacidade de cumprir quotas que lhe foram anteriormente atribúidas e que eles não cumpriram por falta de capacidade.
Os diferendos levaram o ministro angolano do Petróleo, Diamantino Pedro Azevedo a não participar na reunião da OPEP realizada em Viena.
Angola disse que vai continuar a produzir 1,18 milhões de barris por dia ao contrário da quota de 1,11 que lha foi atribuída. Numa carta endereçada à organização o ministro angolano disse que a decisão da redução da quota de Angola não tinha sido tomada por unanimidade.
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"Devido ao fato que a decisão não foi tomada por unanimidade e é contra a posição de Angola, reiteramos a nossa proposta para uma quota de 1,118 milhões de barris por dia para 2024", escreveu o ministro angolano que recordou que desde que é membro da organização o país respeitou sempre todas as obrigações para com a organização. Não houve até agora uma resposta da organização ao protesto angolano e à sua decisão de nâo respeitar a quota Anteriormente o governador de Angola para a OPEP+, Estevão Pedro, negou que Angola estivesse prestes a abandonar a organização. mas Helima Croft, analista da RBC Capital Markets, disse anteriormente que a disputa entre a OPEP e Angola poderá ser “difícil de resolver”.
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