Os fantasmas do tempo de guerra estão e estarão sempre presentes na mente de vários dirigentes do MPLA, para serem apresentados como argumento para diabolizar a UNITA. Sempre que o momento e as circunstâncias lhes aconselham, disto podem estar certos.
A tal reconciliação que eles evocam não passa de uma lenda para adormecer os parvalhões da última carruagem. Eu já escrevi sobre isso algumas vezes, pois sei, como antigo operativo, o tamanho do sentimento de ódio e ressentimento que ainda existe dentro do MPLA, até mesmo por parte de figuras patenteadas contra os homens da UNITA.
Figuras que, com uma mão, abraçam dirigentes da UNITA, enquanto com a outra esperam por uma oportunidade para ajustes de contas ou aguçam facas e catanas.
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Tal qual foram os tais acordos firmados para desarmar a UNITA, recebendo suas armas com a mão esquerda, enquanto com a direita mantinham o povo armado até os dentes. Conheço pessoas a quem o MPLA armou até os dentes, algumas delas até mesmo sem nunca terem aprendido sequer a atirar uma pedra com a mão, para, na eventualidade de ser necessário, correr com a UNITA outra vez, surrar ou eliminar alguns de seus dirigentes.
A UNITA sabe disso, creio eu, e como conhece bem a vulnerabilidade do povo angolano, que é um tanto imprevisível em certas situações, joga sempre no seguro para o bem deles. Fazem bem, pois, afinal, apesar de serem quase todos parecidos uns com os outros, não são, nunca foram e jamais serão idiotas nem bazezas, como dentro do MPLA se acredita.
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