Trabalhadores do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos estão planejando entrar em greve geral após a próxima semana, caso suas demandas não sejam atendidas. O sindicato dos trabalhadores suspendeu todas as negociações com a entidade empregadora devido à falta de progresso nas negociações.
As negociações entre os funcionários e o Ministério das Pescas e Recursos Marinhos se estenderam por um mês, mas não houve acordo. Segundo o sindicato, a entidade empregadora não demonstrou vontade de atender aos principais pontos do caderno reivindicativo apresentado no segundo trimestre deste ano.
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Seguindo a lei da greve, as negociações devem ser realizadas em um prazo de 20 dias. Caso não haja consenso nesse período, a comissão sindical pode prorrogar por mais 10 dias. Se, ao final desses 30 dias, a entidade empregadora não mostrar disposição para resolver os problemas, especialmente no que diz respeito à melhoria das condições sociais, a comissão sindical pode declarar greve, de acordo com a Constituição.
Braulio Firmino, porta-voz e responsável pela área jurídica do sindicato dos trabalhadores do ministério, comentou sobre o processo de negociação e os próximos passos. Ele ressaltou a importância de resolver as questões relacionadas às condições sociais dos trabalhadores e afirmou que, caso a entidade empregadora não se mostre sensível a essas demandas, a greve será declarada.
A greve dos trabalhadores do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos representa um desafio para a entidade empregadora, que terá que lidar com possíveis impactos nas atividades e serviços relacionados ao setor. Resta aguardar os desdobramentos dessa situação e se as partes envolvidas conseguirão chegar a um acordo antes do início da greve.
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