Quem protege o banco dos marimbondos: Económico esta falido há mais de quatro anos e precisa de injeção de capital urgente



O Banco Económico, uma instituição bancária angolana, encontra-se em falência técnica há mais de quatro anos, e a situação exige uma injeção de capital imediata para evitar consequências desastrosas. Apesar de ter transformado os 40 maiores depositantes em acionistas há um ano e dois meses, através de um fundo de capital de risco, a instituição continua enfrentando dificuldades, sem respostas por parte dos acionistas e sem uma decisão clara do Banco Nacional de Angola (BNA).


Durante esse período prolongado de falência técnica, os acionistas têm se mostrado relutantes em investir mais dinheiro, enquanto os clientes enfrentam dificuldades para movimentar seus depósitos. Segundo informações obtidas pelo jornal Expansão, muitos depositantes têm enfrentado problemas para realizar saques e transferências dentro dos prazos estabelecidos.



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O Lil Pasta News sabe que em setembro de 2022, o Banco Económico teve um novo dono, o Fundo de Capital de Risco gerido pela Independent Finance Advisors, após passar por um processo de reestruturação desde 2014. O Fundo foi constituído com um valor de 330 mil milhões Kz, sendo que 272 mil milhões Kz foram inicialmente investidos, sendo que 271 mil milhões Kz compõem o capital social do banco Económico, e o restante foi utilizado para cobrir as despesas do fundo. Devido aos problemas enfrentados pelo banco, o Novo Banco de Portugal e a Sonangol retiraram-se do capital social do Económico. A petrolífera nacional chegou a mencionar em seu relatório e contas de 2021 o interesse em se desvincular do Banco Económico, onde possuía uma participação majoritária de 70,38%.


A situação delicada do Banco Económico demanda uma ação rápida e efetiva para evitar um colapso financeiro ainda maior. O BNA, como órgão regulador, deve tomar medidas para garantir a estabilidade do sistema financeiro e proteger os interesses dos depositantes e clientes. Além disso, é necessário estabelecer um diálogo entre os acionistas e a administração do banco para definir estratégias que possam reverter a situação e recuperar a confiança dos clientes.


Enquanto as negociações continuam em curso, é fundamental uma solução urgente para a injeção de capital no Banco Económico, a fim de restaurar sua saúde financeira e assegurar a continuidade das operações. O futuro da instituição bancária e o bem-estar dos depositantes estão em jogo, e é crucial que todas as partes envolvidas ajam prontamente e de forma responsável para enfrentar essa crise econômica.


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