O presidente da Associação das Indústrias de Panificação e Pastelaria de Angola (AAIPA), Gilberto Simão, acusou as padarias das províncias de produzirem “veneno” por falta de condições de higiene e limpeza para a produção do pão.
Gilberto Simão, durante um evento no Ministério do Comércio e Indústria que discutiu o novo regime jurídico de licenciamento industrial e comercial, acusou os gestores que estão à frente das padarias de não "saberem nada” e defende que se deve instituir a carteira profissional de padeiro. “Ninguém deve abrir uma padaria se não tiver uma certificação para ser padeiro. A saúde faz isso, ninguém abre uma farmácia se não for técnico”.
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O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, ripostou, afirmando que o líder da AAIPA “não tem sentido de responsabilidade” e acusando-o de tentar criar “pânico”. “Fiquei muito preocupado com a afirmação de que as padarias estão a fazer veneno. Isso é uma afirmação grave. Excessivamente grave para ser dita em público. Para um país inteiro que nos está a ouvir. De forma tão leviana. Não podemos ter pessoas a fazer este tipo de declarações que põem em causa primeiro a saúde pública, a tranquilidade do consumidor e os produtores que estamos a encorajar”
O ministro entende os líderes associativos devem ter a mesma responsabilidade que é exigida ao Governo. “Não temos de ocultar os nossos problemas, mas também não podemos estar a criar pânico e criar sentido de irresponsabilidade”.
Durante o evento, o ministro anunciou a formalização para breve do pão básico, que terá critérios como a qualidade técnica e sanitária e que também respeitará “o preço que se paga”.
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