Num cenário tenso e marcado por conflitos, a Diretora Nacional de Recursos Humanos do Grupo Castel, Sara Inancio (portuguesa), e o Delegado da Área Social, Julien Garin (francês), foram expulsos pelos trabalhadores da empresa Cobeje. A visita tinha o propósito de apresentar o "Projeto Harmonia", mas os funcionários alegam que isso prejudicaria e retiraria direitos já adquiridos, além de favorecer uma empresa seguradora de saúde com supostas ligações aos delegados.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares de Angola (SNTIBSA) considera a atitude da entidade empregadora como arrogante e prepotente, acusando-a de má fé e falta de consideração com a classe trabalhadora. Alegam que os benefícios e salários dos trabalhadores nacionais estão a ser reduzidos, enquanto os dirigentes estrangeiros desfrutam de vantagens e salários elevados.
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As tensões atingiram um ponto crítico quando o Primeiro Secretário da Comissão Sindical da Nocal foi demitido após denunciar corrupção e má conduta da empresa. Os trabalhadores, preocupados com a situação, pedem a substituição do atual PCA, Francês Baptista, e dos auxiliares Sara Inancio e Julien Garin, alegando que são os responsáveis pelo clima hostil nas empresas do grupo.
Diante da escalada de conflitos, a Inspeção Geral do Trabalho foi acionada para mediar as disputas entre a administração e os trabalhadores. Um pedido desesperado é feito aos PCAs angolanos para intercederem e ajudarem a resolver a situação, uma vez que os trabalhadores se sentem oprimidos e temem represálias por parte da administração. O clima nas empresas do Grupo Castel está tenso, e os funcionários buscam uma solução para acabar com a revolta que se instalou nos locais de trabalho.
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