Um grito de socorro ecoa entre os funcionários do Instituto de Estradas de Angola (INEA) em Benguela, que se encontram profundamente descontentes com a atual gestão da instituição. Alegações de corrupção, nepotismo e desvio de recursos têm gerado indignação e preocupação no interior do órgão governamental.
De acordo com relatos obtidos pelo Lil Pasta News, o antigo diretor provincial, que recentemente assumiu o cargo de diretor geral do INEA, teria nomeado seus próprios sobrinhos para posições de destaque na direção provincial de Benguela. Suspeita-se que esta escolha tenha sido motivada pelo desejo de dar continuidade a projetos pessoais e monopolizar os recursos e infraestrutura estatal.
Uma das principais queixas dos funcionários está relacionada ao uso dos equipamentos e veículos do INEA. Segundo informações, esses recursos estão sendo utilizados por terceiros, mediante aluguel, e todo o lucro obtido é direcionado para interesses particulares. Estima-se que a faturação mensal proveniente dessa prática seja de 230.000.000,00 kz (duzentos e trinta milhões de kwanzas). O valor é repartido entre os envolvidos e depositado nas contas de suas sobrinhas, tias e amantes.
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Além disso, o atual chefe dos setores de recursos humanos, tesouraria e finanças do INEA de Benguela, que também é sobrinho do atual diretor geral, é acusado de desviar artigos, móveis e equipamentos de trabalho para benefício pessoal. Há relatos de que ele estaria transportando esses itens para sua própria residência com o objetivo de vendê-los posteriormente. O edifício do INEA, que passou por obras de reabilitação e modernização, também teria sido alvo do desvio de mobília. O chefe em questão teria levado televisores de plasma, tapetes, geladeiras, entre outros móveis dos apartamentos do edifício, transformando-os em uma espécie de pensão alugada para terceiros.
De acordo com informações adicionais chegada ao Lil Pasta News, o responsável pelos computadores de trabalho estaria substituindo-os por equipamentos danificados, levando os computadores em bom estado para sua própria residência. Além disso, constatou-se que a casa de cantoneiro na ponte 4 de Abril, sobre o Rio Catumbela, que estava totalmente mobiliada, teve todos os seus móveis retirados. Essa mobília foi deixada pelo empreiteiro durante as obras de construção e reabilitação dos edifícios do INEA. Algumas máquinas e equipamentos também foram vendidos ou alugados sem autorização adequada.
Diante dessas alegações alarmantes, os dois primos e sobrinhos do diretor geral ostentam sua impunidade, afirmando com orgulho: "Isso não vai dar em nada, o diretor geral é nosso tio!". No entanto, a insatisfação dos trabalhadores com a atual gestão tem crescido a ponto de resultar na expulsão iminente do diretor geral por parte dos funcionários indignados.
Os trabalhadores do INEA em Benguela clamam por justiça e esperam que as autoridades competentes investiguem prontamente as acusações de corrupção, nepotismo e desvio de recursos. A situação tem gerado um clima de desconforto e incerteza no interior da instituição, comprometendo seu funcionamento adequado e afetando negativamente a qualidade dos serviços prestados à população. A sociedade civil e as autoridades angolanas são instadas a tomar medidas rápidas e efetivas para combater essas práticas ilícitas e garantir a transparência e a integridade no âmbito do INEA de Benguela.
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