O Governo vai gastar 17,9 milhões de dólares (14,9 mil milhões de kwanzas) para demolir nove edifícios que estão em avançado estado de degradação. Os edifícios estão localizados em Luanda, Bié, Huambo e Cuanza-Sul.
Na lista dos edifícios a serem ‘abatidos’, em Luanda, consta o Lote 1 do Prenda que, segundo as autoridades, encontra-se em “iminente risco de desabamento”. Alguns moradores já começaram a ser evacuados. Ainda esta quarta-feira, seis moradores solicitaram às autoridades a retirada dos seus pertences.
O famoso prédio inacabado da Maianga, não concluído porque dá a vista do Palácio Presidencial, e dois edifícios na rua Comandante Valódia também entram na lista. Um deles é o que alberga a ex-livraria Mirui. Vão ainda ser demolidos o Hotel Kuito, no Bié, e o edifício da FAPA, no Huambo.
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Um despacho do Presidente da República determina a abertura de uma contratação, com carácter de emergência, para a demolição destes edifícios e ainda para a construção do edifício, actualmente denominado Lote 1 do Prenda, por 20,4 milhões de dólares e a e a construção de 200 casas sociais no Huambo por 10,8 milhões de dólares.
O despacho não cita quais serão as empresas que vão demolir os edifícios e nem quem estará encarregado de construir o edifício do Prenda e as 200 casas sociais no Huambo.
João Lourenço autorizou também os contratos de fiscalização das demolições e construção dos imóveis e um outro contrato para avaliação técnica de 100 edifícios por 249.119 mil dólares.
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