ANGOP igual a si mesma: Trabalhadores da ANGOP querem reposição dos subsídios no período pós-férias



Há cinco anos que os trabalhadores da única Agência de Notícias (ANGOP-EP) no país, sofrem  descontos dos seus subsídios no período pós férias, uma medida que, apesar de aprovada a nivel da Assembleia Nacional (AN), ainda não está implementada, mas a empresa das das suas recorrendo a lei ainda invisível.


Ou seja, quando um trabalhador está em gozo da sua licença disciplinar (férias), lhe é acrescido o seu subsídio correspondente, além do salário, mas quando retoma o trabalho recebe uma pecúnia mínima com todos os descontos,   retirando todos os subsídios a que tem direito. O sector financeiro da ANGOP alega que, durante o período em que o trabalhador está de férias não trabalha e, por isso, não pode receber nada, leva apenas o salário base sem acréscimos nenhum.



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Situação idêntica, já ocorreu no Jornal de Angola, mas que a legalidade já foi reposta com a saída da responsável da área financeira agora transferida na ANGOP, aquela direcção do Jornal de Angola  não se revê nestes moldes evitando que venha  prejudicar os trabalhadores que ainda clamam por aumento salarial atendendo o alto custo de vida.


A responsável da área financeira que andava naquela empresa de comunicação social, Jornal de Angola, foi ela quem veio implementar este sistema de desconto dos parcos subsídios que engrossaram, de certa medida, os salários dos trabalhadores da ANGOP, sob olhar impávido do Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa.


Ao Lil Pasta News, alguns trabalhadores que preferiram o anonimato com medo de repressão para não serem rotulados, pedem a Assembleia Nacional, AN e ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) a intervirem, imediatamente, neste problema por estar prejudicar e a tirar sono dos trabalhadores e suas respectivas famílias dada o custo de vida e por tratar-se ainda de um processo ainda em estudo e não de implementação nos órgãos do Estado.


Nota-se um grande desespero por parte dos trabalhadores principalmente aquelas que ganham abaixo de cem mil kwanzas que acabam ficando sem nada durante o mês, sendo que um grupo deles quer avançar com uma suposta manifestação defronte as instalações da ANGOP, mas temem fazê-lo para não serem descriminados e demitidos, uma vez que, dentro da empresa tem ala a favor e outra contra, com um clima de matar e sufocar a consciência humana, bem como o baixo rendimento laboral. 


*Pedimos as autoridades de direito, para que possam interceder rapidamente na resolução da nossa situação. Só queremos a reposição da legalidade dos nossos subsídios, tal como acontece agora com o jornal de Angola, já que em nenhum órgão de Comunicação Social faz-se este tipo de desconto. Já basta o Imposto de Rendimento de Trabalho "IRT" que também só veio nos sugar - lamentaram. 


"Então porque só na ANGOP se faz este tipo de desconto e porque não com outras instituições do Estado, e aonde retorna o nosso dinheiro" - desabafaram. 


A ANGOP, é a agência de notícias oficial do Estado angolano, fundada em 1975 e ex-aliada da agora extinta agência de notícias oficial da União Soviética, a Agência Telegráfica da União Soviética.


Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

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