O ministro da Cultura e do Turismo (do MPLA), Filipe Silvino de Pina Zau, sugeriu à Unesco a introdução do dialecto angolano Kimbundo no sistema de ensino brasileiro, como forma deste país evidenciar melhor a sua africanidade e os laços históricos com Angola.
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A língua nacional Umbundo (centro e sul) é a língua nacional mais falada em Angola (23% da população), o Kikongo (norte) é falada por 8,5% e o Kimbundo (norte e centro litoral) por 8%. Com menos expressão numérica existem ainda outras, caso do Tchokwe, Mbunda, Kwanyama, Nhaneca, Fiote, Nganguela.
Porque razão um ministro natural de Portugal, que para além do português só fala inglês e francês, e que até foi adido Cultural da Embaixada de Angola em Portugal e Conselheiro com as funções de Assessor para os Assuntos de Educação, Cultura e Desportos na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), se atreve a sugerir o Kimbundo (a terceira língua/dialecto) e não a primeira, bem destacada em número de falantes, o Umbundo?
Orlando Castro
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