As autoridades congolesas reagiram com celeridade à informações, bastante desencontradas, que davam conta de que um grupo de militares amotinados teria tomado instalações estratégicas pondo em causa o Governo do Presidente Denis-Sassou Nguesso.
Thierry Moungalia, ministro das Comunicações e porta-voz do Governo de Brazzaville desmentiu prontamente as alegações de um golpe de Estado e garantiu acalmia total em todo o território nacional.
“Surgiram informações inacreditáveis sobre alguns acontecimentos graves que estão a ocorrer em Brazzaville. O Governo desmente estas informações. Asseguramos ao público que a calma reina no país e convidamos a população a prosseguir as suas actividades em paz”.
Os rumores sobre o golpe de Estado surpreenderam o Presidente Denis-Sassou Nguessou em Nova Iorque, para onde se deslocou para participar da assembleia geral anual da Organização das Nações Unidas.
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Denis-Sassou Nguessou, 80 anos, regressou ao poder em 1997 por via de um golpe de Estado patrocinado por Angola. Ele presidiu o Congo entre 1979 a 1992, altura em que foi derrotado nas urnas.
Com um intervalo de 5 anos (1979 a 1992), Denis-Sassou Nguessou está no poder há 39 anos.
É o segredo dessa longevidade que provavelmente explica a deslocação do Presidente João Lourenço ao Congo para uma reunião de trabalho com o experiente golpista, logo depois do golpe de Estado que afastou o incapacitado Ali Bongo, no Gabão.
A sucessão de golpes de Estado em África tem inquietado bastante o Presidente angolano.
Em Havana, o Presidente João Lourenço usou despropositadamente a reunião do Grupo dos 77+China para apelar à comunidade internacional a não dar “sinais ambíguos face à tomada do poder por meios inconstitucionais”.
O Grupo 77+ China trata, essencialmente, da cooperação entre os países do chamado Sul-Sul.
A tribuna apropriada para a condenação de golpes de Estados inconstitucionais seria a Assembleia Geral das Nações Unidas para a qual o Presidente João Lourenço se dirigirá depois de deixar Havana.
Além de ter tranquilizado o Presidente Denis-Sassou Nguessou, o desmentido do ministro das Comunicações e porta-voz do Governo de Brazzaville pode ter evitado, também, alguns Acidentes Vascular Isquémico, Hemorrágico e até mesmo derrames cerebrais.
Embora comecem a abundar evidências de que se tratou de uma manobra teatral, desde o chamado golpe de Estado no Gabão alguns estadistas da região têm andado “muy nerviosos”.
Esse estado de alma geralmente não fazem bem ao coração, podendo daí decorrer várias consequências.
Por agora, para Denis-Sassou Nguessou tratou-se apenas de um susto.
Mas, nada garante que os congoleses ainda o queiram no poder por outros tantos anos.
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