Essa é boa. Ao contrário do que sabularão os seus detractores e\ou adversários políticos, afinal, o presidente João Lourenço não será assim tão «ditatorialmente» omnipotente como o pintam. Pelo menos foi isso o que deduzi de uma entrevista passada ontem na LAC, «que na qual» o presidente da Associação Nacional de Luta Contra as Drogas, Cláudio Pinto, denunciava que haverá um projecto de lei relacionado com o combate ao uso abusivo do álcool que o titular do poder executivo já fez chegar ao parlamento para discussão e aprovação que está engavetado no hemiciclo desde 2020. Ele acredita que assim estará a acontecer por influência do lobby das produtoras de bebidas alcoólicas junto da casa das leis.
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O projecto de lei, promovido pela sua associação, prevê o estabelecimentos de certos limites ao acesso às bebidas alcoólicas no país, que serão de extrema importância para a sua funcionalidade salutar. A propósito, Carlos Pinto revelou um «segredo» muito bem escondido até aqui, garantindo que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas será a terceira maior causa de mortes no país, atrás da malária e da sinistralidade rodoviária, à qual está associada de algum modo. Por falta desta lei limitadora é que Angola será o país da SADC que mais álcool consome, apesar de ter muito menos habitantes que a RDC e a África do Sul. «Na Namíbia, por exemplo, você não vê ninguém a consumir bebidas alcoólicas na rua nos dias úteis da semana», sublinhou o activista cívico, para explicar as discrepâncias, falando na criação de brigadas fiscalizadoras como elementos fundamentais para a inibição que se pretende.
Cláudio Pinto apela ao presidente da república para voltar à carga, no sentido de quebrar a resistência do parlamento, que é dominado, paradoxalmente, pelo partido de que é o grande líder. A política é um mundo complicado.
O álcool é a droga mais consumida em Angola, seguido da liamba e do crack, sendo estas duas últimas ilegais.
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