Como castigar os prevaricadores, sem matar o futebol, na esteira do que «opinou» o presidente João Lourenço, será a grande engenharia a efectuar pelo conselho jurisdicional da FAF, quando julgar em segunda instância as deliberações do conselho de disciplina, que aplica sanções duras a três clubes e a algumas figuras, em reacção ao escândalo de corrupção «Tramagalgate».
A média pública está já a tratar a opinião do presidente como uma «orientação superior» para a resolução desse caso que ele próprio considera como uma «ameaça grave» ao futebol angolano, sugerindo que a solução a encontrar não possa vir a perigar o curso normal do Girabola nem a participação dos angolanos nas competições internacionais, nas quais estão inscritos dois dos clubes castigados com suspensões. Para isso, João Lourenço apela ao «bom senso» da federação e associações.
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Para mim, com isto o presidente quer dizer que o conselho jurisdicional deve ignorar as sanções colectivas e manter, suavizar ou abolir mesmo as individuais, no caso de não serem provadas. A ser assim, tal como já previa, o Petro de Luanda acabará por sair completamente «limpo», por não ter ninguém responsabilizado em particular, ao contrário do Académica do Lobito e do Kabuscorp do Palanca.
Contudo, é bom que o caso venha a ser resolvido sem saber à qualquer intervenção governamental, já que a FIFA não gosta nada de interferências do género.
Nota: não sei por que é que a Rádio 5 atirou o «coitado» do meu amigo Shéu Cahalo às feras, para fazer aquele papelão no noticiário das 20, sem conseguir dizer coisa com coisa, ao comentar a «opinião» do Man João assim a quente, quando até o general Pedro Neto se esquivou lá no Lubango naquela hora. Quanto a mim, não mais falo deste assunto. É perda de tempo!
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