Em Nova Iorque desde sábado, para participar da 78.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, cujos trabalhos começaram hoje, o Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, tem agendados 50 encontros bilaterais, isto é, com homólogos, e com representantes de várias agências das ONU e do universo empresarial.
De tão preenchida, diplomatas do Brasil e da Ucrânia quase que recorreram a martelos e formão para encaixar o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na agenda do antigo operário metalúrgico.
Lula tem previsto ainda para hoje, terça-feira, um frente-a-frente com o Presidente Joe Biden sobre sindicatos e o futuro dos direitos trabalhistas.
A apertadíssima agenda não alterou a rotina do Presidente do Brasil. Viajou, como habitualmente, num avião da Força Aérea Brasileira e não levou mais do que meia dúzia de ministros.
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Não se sabe se a agenda do Presidente João Lourenço, que também está em Nova Iorque, inclui alguma audiência ao seu homólogo Joe Biden.
Habitualmente, a imprensa oficial angolana caracteriza como audiência todo e qualquer encontro que o Presidente tenha com um dignitário estrangeiro.
Como diria o nosso quase irmão Barack Obama, Lula é, de facto, o cara.
Como temos escrito aqui, há uma selecção “natural” que distingue os verdadeiros líderes mundiais dos chefes de bandos ou facções que se dedicam à pilhagem dos recursos dos seus países.
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