Esta força política queixa-se da falta de dinheiro nos seus cofres, dando-se de coitada, quando afinal guarda milhões de euros, não se sabendo a origem desse dinheiro.
Uma denúncia pública feita pelo cidadão Mário Soares dá conta que a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) gastou um milhão e 800 mil europeus para comprar quatro apartamentos de luxo, em Lisboa, Portugal, e passados em nome dos seus dirigentes, Liberty Chiyaka, Adriano Sapiñala, Nelito Ekuikui e Navita Ngolo.
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Conforme carta a que o Pungo a Ndongo teve acesso, os apartamentos foram comprados numa zona nobre de Lisboa, onde vivem pessoas endinheiradas, numa altura em que o próprio partido queixa-se da falta de verbas para resolver assuntos pendentes.
Contrariamente ao que defende, a UNITA demonstrou que não tem ética para criticar o MPLA, partido no poder, que sempre acusou de partidários corruptos e imorais no que concerne à gestão da coisa pública, quando ela também faz parte do banquete.
Há muito que os quatro visados eram suspeitos de terem propriedades em Portugal e noutros países, segundo denúncias feitas nas redes sociais, mas ignoradas por aqueles que se identificam com este partido fundado por Jonas Savimbi.
Este quarteto é considerado como sendo o núcleo duro e grupo de confiança de Adalberto Costa Júnior, e foi determinante para a ascensão dele para a liderança da UNITA, depois da saída de Isaías Samakuva que dirigiu este partido durante 16 anos, com altos e baixos.
Adalberto Costa Júnior, ou seja, são dados como consultores de elite, e os membros da Comissão Política do Comité Permanente são meros espectadores.
“Não é segredo para os mais atentos que a UNITA fez sempre parte do banquete com dinheiro público, roubado por muitos ‘marimbondos’, como a empresária Isabel dos Santos e a sua irmã Tchizé dos Santos que do outro lado do atlântico têm estado a apoiar Adalberto Costa Júnior e a sua UNITA para derrubar o regime de Luanda”.
Como refere a carta, o salário dos quatro deputados não justifica o volume do dinheiro gasto para comprar os apartamentos, e não se conhecem negócios destes cujos lucros atinjam mais de um milhão de dólares.
Adalberto Costa Júnior e pares, segundo a denúncia pública de Mário Soares, deviam estar já sob inquérito da Procuradoria Geral da República, no quadro do combate à corrupção, já que se trata de figuras de proa do segundo maior partido do país e também o principal partido da oposição em Angola.
Caso a PGR entre em campo para investigar, a UNITA não deverá vir a público queixar-se de perseguição contra os seus quatro dirigentes denunciados em hasta pública, já que por tudo ou nada sempre levanta questões de perseguição política.
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