GOVERNO DO MOXICO CRIA ENTRAVES NA REALIZAÇÃO DE ACTIVIDADES NO MONUMENTO À PAZ



A situação está insustentável. O governo Provincial do Moxico cria entraves na realização de actividades no Monumento à Paz, um espaço público construído com o dinheiro do povo angolano, porém , nota - se de forma relutante sinais claros da partidarização do local  como se de uma propriedade partidária se tratasse. Ocorreu com a UNITA aquando da vinda de Nelito Ekukui , que não obstante o partido ter pago o espaço no valor de 120 mil kwanzas ( o que já é um absurdo para um espaço público),  ainda assim foi barrado sem qualquer justificação aparente , tendo os burocratas da província  devolvido o dinheiro pago exactamente no dia que decorreria a actividade. Entretanto,  o caso que trazemos hoje à estampa tem que ver com o barramento de uma actividade que a Plataforma Angolana da Cidadania sobre a Dívida pública (PACDP) pretende realizar no dia 20 do corrente mês ( Setembro) , na província do Moxico , onde a organização local decidiu endereçar no dia 8 do corrente mês uma carta solicitando uma sala para a realização da respectiva actividade, mas já faltando apenas  7 dias somos comunicados de que o local não estará aberto a mais ninguém porque supostamente estará em obras. Senhor governador Ernesto Mwangala, apelamos que olhe com muita preocupação a esta situação, pois não se concebe que uma instituição construída com o dinheiro do povo angolano as pessoas estejam a trabalhar como se de uma propriedade privada se tratasse. É condenável este comportamento. Esperamos que o senhor governador resolva urgentemente esta situação. Não é assimilável. O povo merece ser respeitado. O património alheio do povo angolano, em particular do Moxico, precisa de ser respeitado.



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P.S.: não conseguimos perceber como é que um bem público esteja sob gestão do governo , o  acesso seja tão difícil , tratando uns como filhos e outros como enteados; ademais,  um bem  transformado em local amigos, onde para se ter acesso  à realização de actividades custe um balúrdio ( 120 mil kzs ) , a pergunta que não se quer calar é: porquê que cobram tanto dinheiro para se ter acesso a um espaço público como este? Onde vai o dinheiro alocado?  

Esta Angola onde uns acham - se mais donos do país do que os outros, nós não queremos. Queremos uma Angola de paridade, de igualdade de tratamento, de justiça. Paz e liberdade. 


 Hélder Mwana África


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