FMI conclui primeira avaliação pós-financiamento e baixa previsão de crescimento para 0,9%



Para a instituição de Washington a recuperação económica de Angola no curto prazo continua dependente do sector petrolífero e está largamente dependente da materialização dos planos de diversificação no médio prazo.


O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa a previsão de crescimento da economia nacional para 0,9% em 2023, quando em Abril (nas reuniões de primavera) esperava um crescimento de 3,5%. Trata-se da primeira conclusão de avaliação pós-financiamento com Angola (PFA), depois de ter concluído, a 22 de Dezembro de 2021, a sexta e última avaliação do Programa de Financiamento Ampliado ou Extended Fund Facility (EFF), na língua inglesa.


Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


Contribui para revisão em baixa o declínio da produção de petróleo levou a desafios significativos para a economia nacional, com uma queda de 6,1% quando se esperava um crescimento de 2%, bem como a queda do setor não petrolífero para 3,4%, face aos 4,3% previstos em Fevereiro.

A descida dos preços e da produção do petróleo no primeiro semestre de 2023 refletiu-se na diminuição das exportações e das receitas petrolíferas, com impacto nos setores fiscal e externo, e na depreciação significativa das taxas de câmbio em Junho. No entretanto, na sequência da desvalorização cambial e remoção parcial dos subsídios aos combustíveis, a inflação aumentou em junho, para 11,3% (foi de 10,6% em maio) pela primeira vez em 15 meses consecutivos, e o Banco Nacional de Angola (BNA) respondeu restringindo as condições de liquidez.

Assim, a instituição de Washington espera também que a inflação aumente temporariamente em 2023/24 devido ao aumento dos preços da energia relacionados com a reforma dos subsídios aos combustíveis, e que diminua posteriormente.

Apesar dos resultados mais fracos da produção petrolífera no primeiro semestre de 2023, espera-se que o dinamismo do crescimento continue, assim que as operações de manutenção temporária estiverem concluídas. Os riscos para as perspectivas permanecem elevados, dada a contínua elevada dependência do sector petrolífero, e o médio prazo depende em grande parte da recuperação do sector não petrolífero e do progresso das autoridades com o plano de diversificação.

Apesar dos riscos elevados, "a capacidade de Angola para reembolsar o Fundo é adequada" e os pagamentos aumentarão no médio prazo, atingindo um pico em 2026 e a capacidade de reembolso é "gerível", mesmo num cenário de "choque significativo e prolongado". Assim, o FMI aconselha que devem ser criadas medas para medidas para mitigar este choque, e permitir que a taxa de câmbio funcione como um amortecedor e racionalizar algumas despesas.


Expansão 


Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários