DEFESA E SEGURANÇA INTERNACIONAL- LEONARDO QUARENTA



Se de um lado o Pacto AUSKUS (Aliança Militar) que envolve países como Austrália, Reino Unido e os Estados Unidos da América, tem preocupado bastante a China, d'outro lado a aproximação entre a Cuba e a China também tem preocupado os Estados Unidos da América, sobretudo no âmbito estratégico-militar, sendo que o Governo Cubano já deu praticamente aval para que Pequim instale uma base Militar no seu Território, o que tem deixado Washington em alerta total. Esta preocupação Americana é mais que natural, pós que, em matérias sobre Estudos Estratégicos País nenhum aceita bases militares de seus adversários ou inimigos políticos próximos das suas fronteiras, é um perigo real à Segurança Nacional. 

A China continental tem crescido muito a nível Militar, Pequim é líder por exemplo em tecnologia sobre Mísses de Cruzeiros Hipersônicos (apelidados de destruidores de porta-aviões). A próxima década serão épocas difíceis, a corrida armamentista aumentará ainda mais, se acentuará a luta pela hegemonia regional, internacional e global, o Sistema Internacional entrará numa fase de Anarquia Total, o poder bélico e económico  definirão todas as regras da Geopolítica, da Geoestratégia e da Geoeconomia Mundial, as leis internacionais serão duas vezes mais "ignoradas" pelas superpotências... serão épocas difícies, a próxima década será caracterizada pelo caos, por tensões e conflitos interstatais e intra-Estados pela busca de mais poder, influência e posição estratégica, serão anos muito difíceis. 


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Portanto, a China vê-se cercada por bases militares americanas através dos países vizinhos que possuém bases militares americanas. Essa posição político-militar e político-estratégica da parte de Pequim em estabelecer cooperação militar sólida com Havana pode causar três coisas, a breve, médio ou longo prazo:

1 - reação política por parte dos EUA em pressionar os dois países a cancelar tal acordo (isso já vem acontecendo);

2 - ameaçar a Cuba com mais sanções económico-comerciais caso realmente venha a permirtir bases militares chinesas no seu País;

3 - entrar em tensões concretas com Pequim (via comercial, diplomática ou até mesmo ameaças reais em termos militares, caso Pequim não retire sua base da Cuba). Isto seria praticamente a 2ª versão da crise dos Mísseis de 1962, entre os EUA e URSS, foi uma época difícil de tensão  global, mas que poderá vir acontecer novamente (mais tarde ou mais cedo). A Defesa e a Segurança internacional se encontram numa fase de desiquilíbrio, o caos e a anarquia tomaram conta da comunidade internacional, será ainda pior na próxima década, serão anos difícies.


Por: Leonardo Quarenta, Ph.D 

Política & Diplomacia 

Defesa & Segurança


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