A esquadra da Polícia Nacional (próximo à TV Zimbo), efecta ao Comando Municipal do Talatona, em Luanda, está a ser denunciado de ter alegadamente posto, de forma ilícita, em liberdade (em menos de 24 horas) dois seguranças que espancaram e ameaçaram de morte o filho do ex-presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos "Nandó", à mando do irmão de Álvaro Sobrinho, que atende pelo nome de Emanuel Madaleno.
Os agressores - que estavam a cumprir à ordem de Emanuel Madaleno - foram detidos e encarcerados no dia 3 de Agosto último, por crimes de agressão física e ameaças de morte contra o empresário Cláudio da Piedade Dias dos Santos. Os factos ocorreram no interior de um apartamento no condomínio "Dolce Vita", localizado em Talatona, na presença de Emanuel Madaleno.
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A vítima realça - numa carta denúncia enviada aos órgãos de justiça angolanos, a que o Imparcial Press teve acesso que "os seguranças até então detidos foram supostamente soltos em menos de 24 horas na mesma noite do dia da - detenção, sem que tivessem sido ouvidos pelo Ministério Público ou lhes tivesse sido aplicado qualquer medida processual de natureza cautelar, o que leva a crer que terá ocorrido um crime de libertação de recluso".
Conforme a fonte, "a referência sobre a existência de dois seguranças no processo do dia anterior desapareceram completamente dos autos, desconhecendo-se atualmente o paradeiro dos mesmos ou en que circunstâncias foram postos em liberdade".
Os agressores, agora em parte incerta, cujas identidades não foram reveladas no Processo n.º 97652/023 - M.P, que, de acordo com as alegações da vítima, Cláudio dos Santos, estes foram orientados por Emanuel Madaleno para o agredir no interior de um apartamento, no complexo residencial "Dolce Vita", no Talatona, onde se encontrava reunido com um dos seus inquilinos, quando, de forma surpreendente, Emanuel Madaleno entrou, em posse de uma arma de fogo do tipo AKM, dirigindo-se ao Cláudio dos Santos com ameaças de morte, sendo que, de seguida, orientou aos seus dois "capangas", que o acompanhavam, para agressão física.
De acordo com a fonte, o acto de agressão protagonizado por Emanuel Madaleno contra Cláudio dos Santos, envolvendo arma de fogo, foi testemunhado por várias pessoas no local, que os obrigou a chamar pela polícia de Talatona no intuito de evitar o pior contra a vítima.
Posto no local, os agentes da Polícia Nacional detiveram imediatamente os dois implicados em flagrante delito, mas, revela uma das testemunhas, Emanuel Madaleno terá escapada em fuga, e os seus dois seguranças foram conduzidos à Esquadra de Talatona, para, posteriormente, serem presentes ao Ministério Público para o primeiro interrogatório judicial, como, aliás, é de lei, "mas, infelizmente, os detidos foram postos em liberdade e a polícia não sabe se justificar para a responsabilidade criminal que se impõe".
"Tal participação assentou, muito sinteticamente, numa ameaça, com arma de fogo, à vida e integridade física do requerente, a qual foi seguida de agressões perpetradas pelo Senhor Emanuel Madaleno e dois seguranças seus, cujas identidades não estão concretamente apuradas", diz o documento em posse do Imparcial Press.
Neste mesmo dia, 3 de Agosto do corrente ano, avança a fonte, Cláudio dos Santos apresento ο criminal contra Emanuel Madaleno e os seus seguranças, junto da Esquadra de Polícia no Talatona (próximo à TV Zimbo), pela gravidade das ofensas e agressão contra a sua integridade física.
Sucede que, dia 4 de Agosto, (um dia depois dos factos), Cláudio da Piedade Dias dos Santos dirigiu-se à Esquadra onde tinha feito a participação inicial para dar continuidade e obter mais informações sobre o processo, tendo sido informado que o processo, bem como os seguranças detidos, teriam sido transferidos para o Comando Municipal do Talatona da Polícia Nacional.
Perante esta informação, o lesado deslocou-se ao Comando Municipal do Talatona onde, para seu espanto, foi-lhe informado que o processo teria chegado e registado naquela unidade de polícia, mas sem os detidos no processo.
Conforme a fonte, a informação de que o processo havia sido registado no Comando Municipal do Talatona sem detidos, foi confirmada a Cláudio dos Santos pela Magistrada do Ministério Público, adstrita ao Comando municipal do Talatona, identificado apenas por Constância, quer pelo chefe do Departamento de Instrução do SIC, intendente Pacheco.
Imparcial Press
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