DALVA, A INQUEESTIONÁVEL



Implacáveis caçadores de diplomas mordiscam insistentemente os calcanhares de Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA, por, pretensamente, não haver apresentado, supõe-se que em acto público, o diploma que o qualifica como engenheiro electrotécnico ou coisa próxima.

Há mais de três anos, que a  Adalberto Costa Júnior é imputado o crime de falsa qualidade por, ao que se diz, não apresentar provas irrefutáveis de haver frequentado um estabelecimento de ensino técnico superior em Portugal.


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Em Junho de 2022, o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) confirmou que  Adalberto da Costa Júnior concluiu a formação em engenharia eletrotécnica em 1995, obtendo o grau de bacharel. Mas essa declaração, tornada pública pela Lusa, agência noticiosa portuguesa, não tranquilizou os implacáveis caçadores de diplomas.

No princípio da semana, a muito solicitada página de Joana Clementina no Facebook publicou esta pérola: “Dalva Ringote ministra de estado para a área social do governo de Angola cometeu crime de falsa qualidade. Nos mostra só o certificado da UNIVERSIDADE AMERICANA em que estuou...” 

Estranhamente, os implacáveis caçadores de diplomas ou fingem que não leram o post ou foram apanhados com as calças na mão.

Seja como for, o silêncio sugere que, quando envolvem membros ou amigos do MPLA, crimes de falsa qualidade não geram qualquer tipo de “barulho”.

Por isso, a “nossa” Dalva está a passar, incólume, por entre os pingos da chuva.

Graça Campos 

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