Campanha "JLo Estou Contigo" revela o auge da hipocrisia dos militantes do MPLA-Luís de Castro

Os militantes do MPLA estão a levar acabo, nas redes sociais, uma campanha denominada "JLo Estou Contigo”. Trata-se de uma acção desesperada que visa polir a imagem do Presidente do partido no Poder, mas que está a ser objecto de "meme" no seio da família MPLA, pelo facto de, actualmente, J'Lo não ser encarado internamente como figura de consenso, pelas melhores e piores razões.

Na prática, a iniciativa dos "Camaradas" demonstra a mais profunda hipocrisia dos mesmos militantes que em círculos privados revelam estar agastados com o Presidente da República, João Lourenço, e, concomitantemente, do Líder do partido. 

Desse jeito, os militantes do MPLA atingiram o auge da hipocrisia dizendo publicamente que estão com o CHEFE, mas a prática revela o contrário.

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A cada dia que passa, o partido que tem quase meio século mostra uma faceta de total desestruturação, desde a base ao topo. Ou seja, vai se quebrando a sua estrutura óssea, onde o foco é encontrar mecanismo para assaltar o erário, em detrimento de resolver os problemas do povo.

 

Por essa razão, a campanha "JLo Estou Contigo", o recente discurso de Virgílio Fontes Pereira, na "Casa das Leis" , e o comunicado do MPLA, sobre a iniciativa da UNITA de destituição do Presidente da República, provam um gigante (MPLA) com pernas de barro sem rumo. 

Não é crível que um jurista da dimensão de Virgílio de Fontes Pereira (VFP) não consiga trazer argumentos legais para defender o PR, recorre aos fantasmas da guerra, mesmo sabendo que a UNITA apega-se, sobretudo, em questões das adjudicações directas para sustentar o seu "processo de destituição".

Resta-nos socorrer a uma das frases do próprio VFP, "esses tipos não mudam", para explicar que o MPLA insiste em não perceber que a”narrativa de guerra" para desmontar a UNITA soa como um disco riscado. 

Na prática, o que acontece agora é que o Presidente João Lourenço encontra-se numa situação de completa  fragilidade política. Dito de outra maneira, o Presidente da República perdeu o poder real. 

A UNITA tem estado a mostrar cartões vermelhos ao PR quando faz o discurso do Estado da Nação na Assembleia Nacional (AN), um acto que a TPA não faz questão da dar cobertura. 

Assim sendo, o partido do Galo Negro tem agora uma nova maneira de demostrar  o seu descontentamento, apresentando todos os anos à AN uma iniciativa de destituição do PR.

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