TRABALHADORES AGÊNCIADOS NO CAMPO PETROLÍFERO DO MALONGO SOFREM DISCRIMINAÇÃO DA CHEVRON



Confira a denúncia enviada à redação do Lil Pasta News: 


Olá, saudações!


Nós somos trabalhadores agênciados no campo petrolífero do Malongo, em Cabinda, e viemos fazer uma denúncia sobre a discriminação que temos sofrido pela empresa petrolífera americana CHEVRON.


Há meses, a Chevron, empresa de exploração de petróleo em Cabinda, substituiu a empresa Cabestiva, que prestava serviços de camionagem no campo de Malongo, contratando a empresa Barros e Taty para prestar serviços de camionagem, ou seja, transporte e carregamento de material para offshore, onshore e fora do campo de Malongo.



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A nossa denúncia é a seguinte: estamos há dois meses sem salários. Somente fazem promessas e nunca pagam o salário dos trabalhadores. Com o custo de vida que temos agora em Angola, como vamos sobreviver?


Como vamos tratar os nossos filhos quando estiverem doentes?


A Chevron, ao contratar outra empresa, deveria saber se esta é capacitada para pagar os salários dos trabalhadores e não fazer com que as nossas famílias sofram. É muito triste o que passamos neste campo de Malongo; há uma discriminação total por parte da Chevron.


Um trabalhador da Chevron ganha 10 vezes mais do que um agênciado, mesmo fazendo o mesmo trabalho.


O salário de um empregado da Chevron depende do câmbio do dia; o de um agênciado, não.


O culpado disso tudo é a Chevron. O petróleo é dos angolanos e não dos Americanos; nunca um angolano vai ganhar mais do que um Americano se este angolano estiver a trabalhar na América.


Isso só mostra a discriminação que existe no campo de Malongo.


Será que não existe outra empresa a nível internacional que possa explorar o nosso petróleo?


A Inspeção Geral do Trabalho conhece a discriminação que existe no campo de Malongo e nunca fez nada para resolver essa situação.


Qual é o papel da Inspeção Geral do Trabalho em Angola, senão multar apenas as empresas nacionais?


Sabendo que existem trabalhadores sem salários há dois meses, sabendo que existe discriminação?


Nós, em Cabinda, já não queremos a Chevron por causa da discriminação e desprezo pelos trabalhadores angolanos agênciados no campo petrolífero do Malongo.


Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

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