Presidentes de Angola, Zâmbia e RDCongo juntam-se para lançar corredor do Lobito



O Presidente angolano, João Lourenço, assinala na terça-feira o início da concessão ferroviária do corredor do Lobito, cerimónia à qual se vão juntar os seus homólogos da Zâmbia e da República Democrática do Congo (RDCongo).


O Presidente angolano chega hoje à província de Benguela para testemunhar a transferência dos serviços ferroviários e de logística de suporte do corredor do Lobito para o consórcio que vai gerir a infraestrutura, em regime de concessão por 30 anos.

Os presidentes Hakainde Hichilema, da Zâmbia, e Félix Antoine Tshisekedi, da RDCongo foram também convidados para a cerimónia que marca o arranque da concessão deste corredor ferroviário estratégico para a ligação das regiões mineiras e exportação de bens, que liga o Lobito (leste de Angola) ao Luau (oeste), junto da fronteira com a RDCongo.


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Está prevista também a construção de um ramal para a Zâmbia.

Os três países assinaram em janeiro um acordo para criar uma agência de transporte e facilitação do Corredor do Lobito, para dinamizar a circulação de mercadorias e promover a mobilidade dos cidadãos.

A concessão do corredor do Lobito foi entregue à LAR - Lobito Atlantic Railway, empresa constituída pela suíça Trafigura, pela portuguesa Mota-Engil Engenharia e Construção África SA, e pela belga Vecturis SA que assinou o contrato com o Ministério dos Transportes angolano, em novembro do ano passado, em Luanda.

O corredor do Lobito abrange o porto do Lobito, o terminal mineiro e o caminho-de-ferro de Benguela (CFB), que se estende por mais de 1.300 quilómetros, da província de Benguela ao Luau, na província do Moxico.

Continua depois por mais 400 quilómetros na RDCongo até Kolwezi, o coração da área mineira conhecida como Copperbelt, estando diretamente ligado à rede ferroviária administrada pela Sociedade Ferroviária Nacional do Congo (SNCC).

Para arrancar com a concessão, a LAR tem um investimento estimado em 455 milhões de dólares (417 milhões de euros) em Angola e até 100 milhões de dólares (92 milhões de euros) na RDCongo.

A rentabilização do potencial desta ferrovia implica, para já, a aquisição de 1.555 vagões e de 35 locomotivas destinados a circularem no lado angolano do corredor.

O contrato de concessão pode ser prolongado até 50 anos, caso o consórcio opte por construir o ramal ferroviário entre Luacano (Moxico) e Jimbe (Zâmbia), numa extensão total de 259 quilómetros, avaliados em 3,6 milhões de dólares (3,3 milhões de euros), por quilómetro.

Lusa 

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