Mas no fim mesmo o chefe ficando sabendo que sua ordem não foi cumprida tudo ficou como se nada de mau tivesse acontecido mesmo quando o coitado mulato brazuca.
Só não morreu porque Deus estava com ele naquele dia, momento e segundo em que segurou no copo de vinho para dar um gol.
São daqueles tantos acontecimentos em que os protagonistas muitos deles acreditando só eles mesmos.
De que nunca ninguém vai ficar sabendo e depois quase apanham uma diarreia.
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Quando às conto tim por tim como se tivesse estado presente na altura em que a bronca foi aprontada para se eliminar mais um por gula naquilo que é do outro.
Estava em causa o desvio de uma certa importância em dinheiro que o Miala como um dos homens fortes na altura na contratação, comando.
E coordenação das actividades de alguns funcionários da famosa Odebrecht, uns meios suspeitos de trabalharem igualmente para os serviços da bufaria angolana.
Ele tinha entregue um envelope com uma certa importância á um dos seus muxaxos para ser entregue ao carpinteiro brasileiro para compra de algum material.
A importância mesmo estando escrita por cima do envelope o portador outro bófia, mesmo assim não se importou e abriu o envelope de onde tirou uma importância e colocou nos seus bolsos.
O tipo nem quis saber e pouco menos se importou que o laton brazuca conferisse a importância para ver se correspondia ou não com o que estava escrito.
Porque afinal já tinha planos de o matar envenenado mesmo antes deste ter tempo de dizer ao Miala de que o dinheiro não estava certo.
Pouco depois da cena, iriam almoçar juntos, afinal não é que já tinha lançado uma substância química no vinho que estava reservado para o laton, para intoxica-lo e acabar morto ?
O homem mal lança uma gota para o seu copo, o fundo do copo rebentou.
E constatou que lhe tinham aplicado algum veneno para o matar e regressou para a sua terra jurando nunca mais voltar a trabalhar para uma firma com obras em Angola.
Miala soube da falta do dinheiro e do que se seguiu depois mas ainda assim.
Não tomou nenhuma medida na altura o que leva a crer, que com essa gente, mais vale e é sempre mais seguro desconfiar do que confiar.
Tudo indica que entre eles funciona a lei de uma mão lava a outra até na hora da morte.
Fernando Vumby
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