O primeiro-secretário provincial do MPLA no Namibe, Archer Mangueira, apelou aos militantes, amigos e simpatizantes do partido a confiarem no líder e Presidente da República, João Lourenço, e continuar a apoiá-lo na materialização das reformas económicas em curso no país.
Falando num acto político de massas, realizado, ontem, na localidade de Saco-Mar, periferia da cidade de Moçâmedes, que visou relançar o “movimento M” em todos os municípios e comunas da província, o primeiro-secretário do MPLA no Namibe disse que o objectivo da actividade é o de esclarecer a população sobre o que o Executivo tem vindo a fazer em prol da melhoria da qualidade de vida dos angolanos.
O dirigente político convidou todos os militantes, amigos e simpatizantes do MPLA a juntarem-se ao Comité Provincial do Partido, ao Comité Central, neste movimento “M”. “Vamos apoiar o nosso líder, que tem sido incansável nas transformações que se propôs fazer para levar esse país ao desenvolvimento”, disse.
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Para Archer Mangueira, o Executivo, liderado pelo Presidente do MPLA e da República, João Lourenço, “vai ser capaz de realizar, no Sul de Angola, os projectos de combate aos efeitos da seca”. De entre as várias medidas anunciadas, o político destacou as acções constantes no programa que visa priorizar o sector produtivo (produção nacional) privado, direccionadas para a diversificação económica, evitando a dependência das receitas provenientes do único produto de exportação, o petróleo.
O fim da subvenção ao preço dos combustíveis, com realce para a gasolina, foi igualmente mencionado no discurso de Archer Mangueira, para quem o Governo tomou um conjunto de medidas para “proteger” as camadas mais desfavorecidas.
Archer Mangueira reiterou a oposta na produção nacional nos diferentes sectores da economia angolana, com particular realce para as Pescas, no caso do Namibe, considerado prioritário.
Outra prioridade disse estar a ser dada ao sector dos Diamantes, da Pecuária, da Indústria Transformadora como a do mármore e do granito, do sector da Madeira, para, como referiu, “não dependermos mais do exterior”.
Segundo o secretário provincial do Namibe do MPLA, se o país não apostar nesses sectores, vai continuar a importar produtos que podem ser produzidos localmente, como por exemplo carteiras escolares, hortícolas e outros que constituem a cesta básica nacional.
“Importar significa ter dinheiro em moeda externa, e para ter dinheiro em moeda externa significa termos capacidade de exportar. Mas para exportar, temos que diversificar a nossa economia, porque se exportamos só petróleo não é suficiente. Portanto, o melhor mesmo é produzirmos internamente”, argumentou.
O dirigente partidário acrescentou que se o país tiver que exportar, é para ter dinheiro, não mais para adquirir produtos que se podem produzir no país, mas para fazer outros projectos de interesse comum.
Durante a sua intervenção, Archer Mangueira acusou algumas forças políticas na oposição que tentam subverter a paz e estabilidade social, e condenou a “estratégia” que visa deturpar os resultados eleitorais de Agosto do ano passado.
“Nós tudo vamos fazer para que a estabilidade seja consolidada no nosso país”, prometeu.
O primeiro-secretário do MPLA no Namibe disse ainda que o Governo e o seu Titular, João Lourenço, estão a reagir com inteligência a algumas adversidades, ou seja, a alguns factores externos que intentam ao que é feito internamente.
No seu entender, o importante é ter a capacidade de tomar medidas e definir acções que possam fazer face a essas contrariedades (factores externos).
“Alguns políticos, de forma propositada, não querem explicar isso às pessoas, então dizem que não estamos a ter capacidade, não estamos a ter inteligência, não sabemos fazer as coisas, e querem recorrer, dizem eles, à Constituição, para destituírem o Presidente do partido que foi eleito pelo povo”, criticou, dizendo que esse “não é o melhor método para se chegar ao poder”.
“Nós vamos continuar a apoiar o nosso Presidente, vamos continuar a apoiar o Titular do Poder Executivo, que já demonstrou, ao longo desses anos, que tem capacidade para fazer reformas. Já provou que é corajoso, que tem capacidade de transformar este país, e tem estado a fazê-lo com inteligência, sem vacilar”, realçou.
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