Tinha uma paixão ardente e terrível pelas mulheres, era difícil lhe desarmar uma que estivesse na sua cola.
E não deixava escapar uma miúda que se arrojasse em lhe dar uma olhada ou lhe fazer um sorriso.
Era um bagão de primeira linha, que tinha como um dos seus fortes calças com suspensórios, camisas justas com pregas e sapatos de bico fino.
Quem se recorda deste irmão da Santa e do mais velho serralheiro de profissão que também era famoso e conhecido pelo ministro que trabalhou na serralharia Sadil ?
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Ali mesmo no bungo, uma das mais famosas serralharias da capital Luanda que empregava centenas de angolanos pode confirmar isso, pois o tipo era na verdade um famoso como fogoso.
Quando os movimentos entraram não perdeu a oportunidade e se tornou simpatizante e militante fervoroso do MPLA onde mais tarde deu em agente secreto da famosa e tenebrosa tão temida DISA.
E como os outros seus colegas e amigos não só do bairro, ainda se tornou mais vaidoso.
Pois naquele tempo ser da DISA era um pouco quase o mesmo como fazendo parte dos donos de Angola, dado o poder e a força que ela tinha.
Muitos hoje falam da DISA vagamente, não imaginam a dimensão das suas actividades operativas, porque ouviram dizer ou leram.
Em alguns restos de jornais, eu conheço operações da DISA de fazer qualquer um cair de cú, mas ainda bem que vou conta-las na medida do tempo.
O Nandocas conhecido naquele tempo assim que depois se aplicou a alcunha de Bukavu.
Está entre os bófias da DISA que de quando em vez estando de serviço ou não aparecia nas cadeias para satisfazer os caprichos bizarros dos seus punhos.
Desferindo socos no rosto dos detidos que ele encontrasse a serem interrogados na altura.
Este, sabe muito sobre os mortos e valas comuns existentes no país onde foram enterrados até mesmo malta do Sambizanga que ele conhecia tão bem.
Mas ajudou prender e matar com o Félix Mavakala um dos carrascos dos seus próprios amigos e conhecidos do bairro Sambizanga.
Onde nasceu e cresceu como filho de ambizetanos porque queriam prestar fidelidade aos Iko Carreira, Onambwé, Ludi Kissassunda e ao próprio assassino Agostinho Neto.
Observação: Na foto é o mesmo Nandocas Bukavu nos dias de hoje.
Fernando Vumby
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