O fundador é um dos accionistas maioritário do Banco BIC está impedido de exercer e estar à frente da gestão de um Banco Angolano e em Portugal em virtude de o gestor ter violado, através de esquemas de fuga de capital e de lavagem de dinheiro, vários normativos e convenções internacionais sobre boas práticas de gestão bancária. Mesmo com este bloqueio, a mesa da assembleia-geral de accionistas do Bic Seguros, entidade criada com as cores e activos do BIC, confiou ao gestor os destinos daquela seguradora, soube este jornal de fontes cruzadas da elite financeira nacional.
A penalizar o banqueiro está, entre outros, várias infracções de condutas do código bancário, o que forçou o gestor a deixar a administração do BIC, cedendo o lugar ao filho, o gestor Hugo Teles, que preside a comissão executiva desde Abril de 2019.
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Ao que apurámos, Fernando Teles não deixou, na prática, a gestão financeira, nem do BIC, nem do BIC Seguros. Aliás, o gestor deixou inicialmente a presidência do banco, mas ficou lá nas vestes de administrador não executivo.
Várias fontes do mercado receiam que o gestor possa contaminar a gestão do BIC Seguros com os mesmos vícios do tipo de gestão que levou no BIC, pelo que reforçam o apelo à Agência de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) maior policiamento à gestão de Teles naquela seguradora que tem tudo do BIC, desde as cores ao patrimônio, já que dividem, nalguns casos, a estrutura.
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