Actual crise económica e cambial que está a "arrasar" com as famílias angolanas já é tida como um dos maiores imbróglios dos últimos 30 anos. Dino Matrosse, Pedro Neto e Bornito de Sousa, quadros do MPLA, criticam a situação e apelam à correcção.
A presente situação socioeconómica das famílias, fruto, entre outras, da subida do preço da gasolina e da crise cambial que está a "arrasar" com a população, não tem passado ao lado dos olhos de diferentes quadros históricos do MPLA, que, sem se coibirem, têm, em ocasiões diversas, apontado, por um lado, falhas governamentais e apontado, por outro, para a alteração das políticas que vêm sendo gizadas.
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A referida situação económica do País já está a ser tida, nalguns círculos, como um dos maiores imbróglios económicos dos últimos 30 anos.
Ciente da presente realidade, Pedro Neto, general reformado e actual secretário para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria do MPLA, lamentou, quando falava aos jornalistas à margem das celebrações dos 247 anos da independência dos EUA, no interior da embaixada do referido país, no Miramar, o facto de não se ter, até ao momento, diversificado a economia angolana e apelou para que se persiga esse desiderato.
"Em princípio, todos sabemos que a situação de hoje vivermos uma situação cambial degradante tem a ver com as políticas que eventualmente não tenham sido as mais acertadas, vamos reacertá-las para sairmos desta crise (...)", referiu o então director de campanha da candidatura de João Lourenço no VIII Congresso Ordinário do MPLA.
Sem rodeios, o igualmente diplomata sublinhou que a solução para o imbróglio por que passam as famílias é a alteração "imediata dos métodos" praticados até agora.
NJ
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