Milhares de pessoas saíram hoje à rua num acto de massas promovido pelo partido governante. Escusado será perguntar se o acto preencheu os pressupostos exigidos pela Lei de Reunião e Manifestação, conhecendo-se a forma arrogante como esse partido/Estado arroga-se o direito de ser «a força dirigente da Nação» e faz dela o que lhe dá na real gana.
A polícia, que tem sido habitualmente dura para com os que pensam diferente, lá esteve no local para proteger os «camaradas» das forças que, na óptica deles, querem desestabilizar o país e derrubar «à força» o PR.
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Um dado a reter neste breve apontamento: o MPLA usou a rua, o espaço público, para exprimir uma manifestação de vontade, o que colide frontalmente com o que tem recomendado à UNITA, ou seja, o uso das instituições para debater os problemas do país.
Em distintas ocasiões, o maior partido da Oposição foi duramente criticado por associar-se às manifestações de protesto nas ruas, sendo recomendado aos kwatchas, essencialmente, o Parlamento para exprimir o que lhe vai na alma.
Como é do domínio público, a UNITA levantou ou está em vias de levantar no PARLAMENTO um pedido de destituição do PR, pelo que deveria ser nesse mesmo espaço que o MPLA deve ou deverá opor-se ao partido rival e não na rua, como fez neste sábado.
Os tais «moralistas» que sempre desancaram na UNITA têm-nos no «sítio» para criticar o MPLA? Ou apenas limitam-se a atacar o elo mais fraco da cadeia?
É caso para dizer faça o que eu digo, mas não o que eu faço.
Ilidio Manuel
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