As alianças fazem-se com o fito de se atingir um objectivo comum. Também é nas alianças onde o fraco pode tornar-se forte e o forte fraquejar. É necessário conhecermos os nossos aliados, as suas valências, seus propósitos e astúcias, para não sairmos lesados desta relação. Estudamos esses elementos todos na nossa grande escola mas aceitamos cair na finta dos compromissos alheios sem questionamento.
Neste preciso momento, o PRAJA, está a pedir aos militantes da UNITA assinaturas para a sua legalização e ao mesmo tempo mobilizar os respectivos quadros para aderirem o seu projecto, enfraquecendo desta forma a opulência militante da organização que o acolheu. Avisos não faltaram mas os tudólogos que "pensam o além" e não são como nós, como eles dizem, que só olhamos 'na outra margem do rio', ignoraram.
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Não é mister que dirigentes da UNITA terem o pejo de inaucular na mente dos quadros a necessidade de uma aliança porque 'nós não temos quadros para governar'. Estivemos no GURN com os quadros forjados pelo Dr. Savimbi e tivemos êxitos, podemos governar sim com todos os quadros nacionais e patriotas, que olham para o desenvolvimento do país e não para os seus bolsos.
Foi um erro essa mescla que tinha uma carta na manga, que é o desaparecimento parcial e total da UNITA e aparecerem com outra e nova roupagem, que felizmente nunca esconderam tal propósito. Urge serenidade e inteligência para travamos os intentos dos que queriam utilizar a UNITA como trampolim para os seus propostos inconfensos, que não tinham o angolano como o centro das suas preocupações.
Demetrio Kokelu Tulumba
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