A VERBORREIA DE ADALBERTO UM PERIGO QUE DEVE SER TRAVADO- Emanuel Kadiango



Adalberto Costa Júnior, um populista à Goebel que a precariedade do Galo negro elevou para o pódio da organização, representa não só uma vergonha para a UNITA como um perigo para o Estado angolano, dada a irresponsabilidade com que se dirige ao público para proferir inverdades capazes de pôr em causa a credibilidade e a segurança das instituições republicanas. 

Amante voraz de dinheiros públicos, ganhando milhões de kwanzas em quatro posições (brigadeiro das FAA sem ser militar, deputado, membro do Conselho da República e Presidente da UNITA), Adalberto autodenomina-se, mesmo assim, defensor dos pobres, quando no seu próprio Sovismo centenas de antigos e verdadeiros carabineiros não têm o que comer nem onde cair mortos. Mas o mentiroso compulsivo vive à grande e à francesa, levando para casa fortunas que deveriam ser destinadas a outros companheiros, tal como fazia o mais velho Samakuva que, enquanto presidente da UNITA, nunca chegou a tomar o seu assento no Parlamento. 

Aliás, ainda permanece na nossa memória o episódio que enfureceu os jovens, muitos deles apoiantes da UNITA, inerente aos propalados 22 milhões de kwanzas que os deputados do grupo que arvora a bandeira da justiça distributiva aprovara de forma efusiva, revelando que ama mais o dinheiro que entra nos seus bolsos do que o Orçamento Geral de Estado, destinado a resolver os problemas do povo, que a UNITA nunca aprovou. 


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Incapaz de se controlar, sempre que se lhe coloca um microfone à boca, Adalberto lança foguetes aos quais só os seus seguidores acéfalos são capazes de dar crédito. 

Depois da incendiária declaração, em que revelava ter impedido uma suposta tentativa de os generais protagonizarem um golpe de Estado pós eleitoral, desta vez o inconsequente acusou o MPLA de ser o responsável pela actual crise financeira, porque na sua cabeça de mediocridade - não é por acaso que não conseguiu terminar uma licenciatura em engenharia -, o partido no poder terá torrado todo o dinheiro da Conta Única do Tesouro nas eleições. Esta afirmação altamente irresponsável, incapaz de ser provada, de uma leviandade atroz, reflecte bem a infantilidade de um homem que, em realidades diferentes, nem presidente de um clube desportivo seria. 

É pena que um desvairado da sua dimensão jamais seria capaz de acreditar que, pelas mesmas razões invocadas por Angola,  Nigéria decretou estado de emergência alimentar, Argentina enfrenta também problemas de tesouraria e o Mundo todo está com as contas públicas engripadas.

Economia não são as lavras de milho e mandioca que a UNITA possuía no perímetro da Jamba e que mal serviam para alimentar a tropa, esta que, por ordem do chefe supremo, vivia de pilhagem dos bens das populações - que o digam os criadores de gado da Huíla, do Cuando Cubango e os camponeses do Uíge, Malanje, só para citar estes! 

Quem quer governar um país deve ter sentido de responsabilidade, dom de ouvir e a cultura de ler para não cometer atrocidades, porque dirigir um povo não é um conto de fadas nem  um sermão de paranóias. Sabe-se que ler e aprender é um dom que não está ao alcance de todos, mas ouvir e calar deveria ser uma postura básica de um néscio à frente de gente séria que se apresta a ser transformada em rebanho de jumentos. 

Economia não se compadece com populismo barato, economia é razão e não emoção.


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